sábado, 2 de abril de 2011

SOBRIEDADE

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SOBRIEDADE

        Em todos os setores das atividades terrestres, mesmo nos círculos externos do esforço religioso, há muita gente dormindo nos braços das ilusões.
        Aqui é o egoísmo mascarado de bondade irreal, ali é a preocupação sectária sob as aparências de fé.
        O discípulo sincero, todavia, aprende a receber os apelos do Evangelho, de modo a não dormir, como os demais.
        É preciso estar pronto ao serviço e vigiar, fielmente. Entretanto, na vigilância ainda encontram os aprendizes certos perigos mais fortes.
        São os que condizem com a ausência da sobriedade.
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        Quase sempre, quando se encontra essa palavra, a criatura reflete imediatamente nos desregramentos do corpo. Mas, o cristão não deve olvidar  o caráter nefasto das intemperanças da alma.
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        Muitos aprendizes de boa vontade tornam-se irascíveis, inquietos e, por vezes, cruéis, acreditando servir à causa de Cristo.
        Vigilância não quer dizer olho alerta para indicar o mal, mas posição de concurso sincero com Jesus a fim de substituir o mal pelo bem, em silêncio, onde quer que se encontre.
        Sem a sobriedade, a realização dessa tarefa se torna impossível. É indispensável não desperdiçar emoções ou distrair energias em problemas desnecessários.
        Sejamos, pois, vigilantes, dando a cada um aquilo que lhe pertence.
                                          Emmanuel
(Do livro “Sentinelas da Luz”, de Francisco Cândido Xavier – Espíritos Diversos)

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