segunda-feira, 6 de junho de 2011

Os sinais



Os sinais
Ninguém poderá cobrar seus erros passados mais do que a sua consciência, ela existe implacável no interior de cada ser vivo em dinâmica constante; você pode até enganar o exterior, mas o interior martela seus momentos como “conta gota” num copo sempre a transbordar no silêncio sepulcral das decisões. Todos os dias, nascemos e morremos sob a magnânima ação do universo, que atende a um pedido supremo de perdão oriundo da humanidade, mas o renascimento não ocorre tão fácil assim.
É fisicamente impossível retornarmos ao passado face à composição fisico-química do nosso planeta e pela sua atmosfera, mas estamos sempre no “flash back” ficcional só para ancorar nossos erros pelos nossos medos e rancores, relacionando tecnicamente o usufruto do planeta e seus recursos naturais.
Sustentabilidade não responde pelo retrocesso cotidiano nem invenção de produto ou veículo de ficção científica, mas uma revisão de hábitos de consumo focando a proteção ao meio ambiente quer na alimentação, quer na energia renovável; há uma responsabilidade dos gestores responsáveis (poder público e privado) em equacionar o módulo urbano (vias pavimentadas de veículos com fluxos confortáveis, calçadas sob as normas de acessibilidade, assentamentos humanos com respeito às normas de ocupação e uso do solo, conservação da mata nativa pelo inventário patrimonial do meio ambiente, etc) e os serviços (saúde, educação, segurança, transporte, etc).
O cidadão como semente desse processo responde pelo consumo de energia, uso respeitoso do espaço urbano, coadjuvante na gestão do lixo (saneamento dos resíduos sólidos) e pela opção do transporte menos poluente (ao menos evitar o uso optando por bicicleta ou caminhada em percursos curtos). Os sinais se espalham vertiginosamente no comportamento cotidiano do planeta, salvo eventos climáticos evolutivos, as catástrofes aglomeram as incipientes reações humanas – não há ciência que suporte tanta passividade.
É óbvio que projetos faraônicos que destróem o meio ambiente devem ser avaliados pela comunidade científica nativa apoiada pelo eco ruidoso da sociedade mediante o sistema de gestão da nação envolvida, observando um planejamento energético com gestão de projeções no tempo pelo consumo e crescimento socio-econômico respectivo. O Dia Mundial do Meio Ambiente é celebrado a cinco de junho, foi criado pela Assembléia Geral das Nações Unidas na Conferência de Estocolmo, na Suécia, em 15 de dezembro de 1972, cujo tema central foi o Ambiente Humano. Caso ainda reste dúvida sobre o assunto há duas notas no perfil que esclarecem definitivamente o que é sustentabilidade, entretanto a atitude ficará a cargo da tão proclamada consciência humana. Que o Universo Perfeito nos ampare!

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