Um MOMENTO de partilha e conhecimentos de DAR e RECEBER BOAS ENERGIAS POSITIVAS numa filosofia Zen; com o objectivo de AMOR FRATERNO, SPA porque somos constituídos por 75% de água como o Planeta Terra. Saúde Paz e Amor, esse é o nosso objectivo e o nosso segredo. Para todos os que concordam e se revejam nesta forma de estar, SEJAM BEM VINDOS :) http://saudepelagua.blogspot.com/2010/10/alguns-dos-meus-trabalhos.html

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
domingo, 30 de janeiro de 2011
MEIMEI - HOMENAGEADA POR TANTAS CASAS ESPÍRITAS, QUE ADOTAM O SEU NOME; AUTORA DE VÁRIOS LIVROS PSICOGRAFADOS POR CHICO XAVIER, ENTRE ELES: "PAI NOSSO", "AMIZADE", "PALAVRAS DO CORAÇÃO", "CARTILHA DO BEM", "EVANGELHO EM CASA", "DEUS AGUARDA", "MÃE" ETC... E, NO ENTANTO, TÃO POUCO CONHECIDA PELOS TESTEMUNHOS QUE TEVE DE DAR QUANDO EM VIDA, IRMA DE CASTRO - SEU NOME DE BATISMO - FOI UM EXEMPLO DE RESIGNAÇÃO ANTE A DOR, QUE LHE CEIFOU TODOS OS PRAZERES QUE A VIDA PODERIA PERMITIR A UMA JOVEM CHEIA DE SONHOS E DE ESPERANÇAS. MEIMEI NASCEU EM 22 DE OUTUBRO DE 1922, NA CIDADE DE MATEUS LEME - MG E TRANSFERIU RESIDÊNCIA PARA BELO HORIZONTE EM 1934, ONDE CONHECEU ARNALDO ROCHA, COM QUEM SE CASOU AOS 22 ANOS DE IDADE, TORNANDO-SE ENTÃO, IRMA DE CASTRO ROCHA. O CASAMENTO DUROU APENAS DOIS ANOS, POIS VEIO A FALECER COM 24 ANOS DE IDADE, NO DIA 01 DE OUTUBRO DE 1946, NA CIDADE DE BELO HORIZONTE-MG, POR COMPLICAÇÕES GENERALIZADAS DEVIDAS A UMA NEFRITE CRÔNICA.
IRMA DE CASTRO ROCHA (MEIMEI)
IRMA DE CASTRO ROCHA, ESTE ENCANTADOR ESPÍRITO, FICOU CONHECIDA NA FAMÍLIA ESPÍRITA COMO MEIMEI.
TRATA-SE DE CARINHOSA EXPRESSÃO FAMILIAR ADOTADA PELO CASAL ARNALDO ROCHA1 E IRMA DE CASTRO ROCHA, A PARTIR DA LEITURA QUE FIZERAM DO LIVRO MOMENTOS EM PEQUIM, DO FILÓSOFO CHINÊS LYN YUTANG. AO FINAL DO LIVRO, NO GLOSSÁRIO, ENCONTRAM O SIGNIFICADO DA PALAVRA MEIMEI – “A NOIVA BEMAMADA”. ESTE APELIDO FICARA EM SEGREDO ENTRE O CASAL. DEPOIS DE DESENCARNADA, IRMA PASSA A TRATAR O SEU EX-CONSORTE POR “MEU MEIMEI”. IRMA DE CASTRO ROCHA NÃO FOI ESPÍRITA NA ACEPÇÃO DA PALAVRA, POIS FOI CRIADA NA RELIGIÃO CATÓLICA. ELA O ERA, PORÉM, PELA PRÁTICA DE ALGUNS PRINCÍPIOS DA DOUTRINA CODIFICADA POR ALLAN KARDEC, TAIS COMO CARIDADE, BENEVOLÊNCIA, MEDIUNIDADE (APESAR DE EMPÍRICA), ALÉM DE UMA CONDUTA MORAL ILIBADA.
NASCEU NA CIDADE DE MATEUS LEME, MINAS GERAIS, A 22 DE OUTUBRO DE 1922 E DESENCARNOU EM BELO HORIZONTE, EM 1º DE OUTUBRO DE 1946. FILHA DE ADOLFO CASTRO E MARIANA CASTRO, TEVE QUATRO IRMÃOS: CARMEM, RUTH, DANILO E ALAÍDE. AOS DOIS ANOS DE IDADE SUA FAMÍLIA TRANSFERIU-SE PARA ITAÚNA – MG. AOS CINCO ANOS FICOU ÓRFÃ DE PAI. DESDE CEDO SE SOBRESSAIU ENTRE OS IRMÃOS POR SER UMA CRIANÇA DIFERENTE, DE BELEZA E INTELIGÊNCIA NOTÁVEIS. CURSOU ATÉ O SEGUNDO ANO NORMAL, SENDO DESTACADA ALUNA.
A INFÂNCIA DE MEIMEI FOI A DE UMA CRIANÇA POBRE. ERA EXTREMAMENTE MODESTA E DE ESPÍRITO ELEVADO. PURA E SIMPLES. ADORAVA CRIANÇAS E TINHA UM FORTE DESEJO – O DE SER MÃE, NÃO CONCRETIZADO PORQUE O CASAMENTO DUROU APENAS DOIS ANOS E HOUVE O AGRAVAMENTO DA MOLÉSTIA DE QUE ERA PORTADORA: NEFRITE CRÔNICA, ACOMPANHADA DE PRESSÃO ALTA E NECROSE NOS RINS.
IRMA DE CASTRO, NA FLOR DE SEUS 17 ANOS, TORNOU-SE UMA BELA MORENA CLARA, ALTA, CABELOS NEGROS, ONDULADOS E COMPRIDOS, GRANDES OLHOS NEGROS BASTANTE EXPRESSIVOS E VIVAZES. FOI NESSA ÉPOCA QUE SE TORNOU GRANDE AMIGA DE ARNALDO ROCHA, QUE VIRIA A SER O SEU ESPOSO.
CASARAM-SE NA IGREJA DE SÃO JOSÉ, MATRIZ DE BELO HORIZONTE. NA SAÍDA DA IGREJA, O CASAL E OS CONVIDADOS VIVERAM UMA CENA INESQUECÍVEL. DEPARARAM-SE COM UM MENDIGO, ARRASTANDO-SE PELO CHÃO, DE FORMA CHOCANTE, SUJO, MALTRAPILHO E MALCHEIROSO. MEIMEI, INESPERADAMENTE, VOLTA-SE PARA O ANDARILHO E, SENSIBILIZADA PELA SUA CONDIÇÃO, INCLINA-SE, ENTREGA-LHE O BUQUÊ, BEIJANDO-LHE A TESTA. OS OLHOS DA NOIVA FICARAM MAREJADOS DE LÁGRIMAS…
ARNALDO ROCHA AFIRMA QUE TODA CRIANÇA QUE PASSAVA POR MEIMEI RECEBIA O CUMPRIMENTO: “DEUS TE ABENÇOE”. HAVIA UM FILHO IMAGINÁRIO. ACONTECIA VEZ POR OUTRA DE ARNALDO CHEGAR DO TRABALHO, SENTAR-SE AO LADO DE MEIMEI E OUVIR DELA A SEGUINTE FRASE: “MEU BEM, VOCÊ ESTÁ SENTADO EM CIMA DE MEU PRINCIPEZINHO”. MEIMEI TINHA A MEDIUNIDADE MUITO AFLORADA, O QUE, PARA SEU MARIDO, À ÉPOCA, TRATAVA-SE DE DISFUNÇÃO PSÍQUICA. ESTES PONTOS NA VIDA DE MEIMEI RETRATAM OS COMPROMISSOS ADQUIRIDOS EM EXISTÊNCIA ANTERIOR, NA CORTE DE FELIPE II, AO LADO DO MARIDO FERNANDO ÁLVARES DE TOLEDO – O DUQUE DE ALBA (ARNALDO ROCHA). NESSA ÉPOCA SEU NOME TERIA SIDO MARIA HENRÍQUEZ.
APESAR DO POUCO TEMPO DE CASADOS, O CASAL FOI MUITO FELIZ. ELA TINHA MUITO CIÚME DO SEU “CIGANO”. ARNALDO ROCHA EXPLICA QUE ESSE CUIDADO POR PARTE DELA ERA DEVIDO AO PASSADO COMPLICADO DO MARIDO. CHICO XAVIER EXPLICARA QUE MEIMEI VINHA AUXILIANDO ARNALDO ROCHA NA CAMINHADA EVOLUTIVA HÁ MUITOS SÉCULOS, POR ISSO A SUA ACUIDADE EM ADOCICAR OS MOMENTOS MAIS DIFÍCEIS E ALEGRAR AINDA MAIS OS INSTANTES DE VENTURA.
NA NOITE DA SUA DESENCARNAÇÃO, ARNALDO ROCHA ACORDA, POR VOLTA DE DUAS HORAS DA MADRUGADA, COM SUA PRINCESA RASGANDO A CAMISOLA E VOMITANDO SANGUE, DEVIDO A UM EDEMA AGUDO DE PULMÃO. O MARIDO SAI DESESPERADO EM BUSCA DE MÉDICO, POIS NÃO TINHAM TELEFONE. AO VOLTAR, ENCONTRA-A MORTA.
A AMIZADE ENTRE O CASAL, PROJETANDO JURAS DE ETERNO AMOR, TEVE INÍCIO POR VOLTA DO SÉCULO VIII A.C. UM GENERAL DO IMPÉRIO ASSÍRIO E BABILÔNICO, DE NOME BEB ALIB, FICOU CONHECENDO MABI, BELA PRINCESA, SALVANDO-A DA PERSEGUIÇÃO DE UM LEÃO FAMINTO. FOI MEIMEI QUEM RELATOU A HISTÓRIA, CONFIRMADA DEPOIS POR CHICO XAVIER E TRADUZIDA INCONSCIENTEMENTE PELO ESCRITOR E EX-PRESIDENTE DA UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA, CAMILO RODRIGUES CHAVES, NO LIVRO SEMÍRAMIS, ROMANCE HISTÓRICO PUBLICADO PELA EDITORA LAKE, DE SÃO PAULO.
ESSAS REMINISCÊNCIAS DE MEIMEI ERAM TÃO COMUNS QUE, ALÉM DESSE FATO CONTIDO NO LIVRO CITADO, HÁ, TAMBÉM, UMA REFERÊNCIA À PERSONAGEM BLANDINA (MEIMEI), NO LIVRO AVE, CRISTO!
ACONTECEU DA SEGUINTE FORMA: CHICO PASSOU UM DETERMINADO CAPÍTULO DO LIVRO PARA ARNALDO ROCHA AVALIAR. À MEDIDA QUE LIA, LÁGRIMAS ESCORRIAM POR SUAS FACES, AOS BORBOTÕES. AO FINAL DA LEITURA, ARNALDO DISSE PARA CHICO: “JÁ CONHEÇO ESSE TRECHO!” CHICO ARREMATOU: “MEIMEI LHE CONTOU, NÉ?” NESSE ROMANCE DE EMMANUEL, BLANDINA TERIA SIDO FILHA DE TACIANO VARRO (ARNALDO ROCHA), DEFININDO A NECESSIDADE DO REENCONTRO DE CORAÇÕES COM VISTA À EVOLUÇÃO ESPIRITUAL.
ATRAVÉS DA MEDIUNIDADE DE CHICO XAVIER, MUITAS OUTRAS INFORMAÇÕES CHEGARAM AO CORAÇÃO DE ARNALDO SOBRE A TRAJETÓRIA ESPIRITUAL DE MEIMEI. À GUISA DE APRENDIZADO, ARNALDO FOI ANOTANDO ESSAS INFORMAÇÕES E TRABALHANDO, EM FORO DE IMORTALIDADE, ASPECTOS DE SEU BURILAMENTO.
MEIMEI TINHA A MEDIUNIDADE CLARIVIDENTE, CONVERSAVA COM OS ESPÍRITOS E RELEMBRAVA CENAS DO PASSADO. ERA COMUM VER MEIMEI, POR EXEMPLO, LENDO UM LIVRO E, DE REPENTE, FICAR COM O OLHAR PERDIDO NO TEMPO. NESSES INSTANTES, ARNALDO OLHAVA DE SOSLAIO E PENSAVA: “ESTÁ DELIRANDO”. ALGUMAS VEZES ELA AFIRMAVA: “NALDINHO, VEJO CENAS, E NÓS ESTAMOS DENTRO DELAS; ACONTECEU EM DETERMINADA ÉPOCA NA CIDADE…”. ARNALDO, À ÉPOCA MATERIALISTA, NÃO SABENDO COMO LIDAR COM ESSES ASSUNTOS, CORTAVA O DIÁLOGO, AFIRMANDO: “DEIXA ISSO DE LADO, POIS QUEM MORRE DEIXA DE EXISTIR”.
EM SEUS ÚLTIMOS DIAS TERRENOS, NOS MOMENTOS DE TERNURA ENTRE O CASAL APAIXONADO, APESAR DO SOFRIMENTO DECORRENTE DA DOENÇA, MEIMEI TRATAVA ARNALDO COMO “SR. DUQUE” E PEDIA QUE ELE A CHAMASSE DE “MINHA PILARZINHA”. ACHANDO CURIOSO O PEDIDO, ARNALDO PERGUNTOU O MOTIVO E RECEBEU UMA RESPOSTA QUE, PARA ELE, ERA MAIS UMA DE SUAS FANTASIAS: “NALDINHO, ESSE ERA O MODO DE TRATAMENTO DE UM CASAL QUE VIVEU NA ESPANHA NO SÉCULO XVI. O ESPOSO CHAMAVA-SE DUQUE DE ALBA E A SUA ESPOSA, MARIA HENRÍQUEZ”. EMBEVECIDO COM A MENTE CRIATIVA NA ARTE DE TEATRALIZAR DA QUERIDA ESPOSA, ENTRAVA NA BRINCADEIRA DEIXANDO DE LADO AS EXCESSIVAS PERQUIRIÇÕES.
APRESENTAMOS ESSE ÂNGULO DA VIDA DE MEIMEI PARA SUSCITAR REFLEXÕES ACERCA DO PROGRESSO ESPIRITUAL POR ELA ENGENDRADO EM SUAS DIVERSAS REENCARNAÇÕES – DAS QUAIS CITAMOS APENAS ALGUMAS –, E QUE CONDUZIRAM NOSSA QUERIDA AMIGA MEIMEI AO BELO TRABALHO REALIZADO EM PROL DA DIVULGAÇÃO DA DOUTRINA ESPÍRITA, NO MUNDO ESPIRITUAL, APROVEITANDO AS VINCULAÇÕES AFETIVAS COM AQUELES CORAÇÕES QUE PERMANECERAM NO PLANO TERRENO.
EM SEUS DERRADEIROS DIAS DE VIDA TERRENA, MEIMEI COMEÇOU A TER VISÕES. ELA FALAVA DA AVÓ MARIANA, QUE VINHA VISITÁ-LA E QUE EM BREVE IRIA LEVÁ-LA PARA VIAJAR PELA ALBA DOS CÉUS. DEPOIS DE MUITOS ANOS VEIO A CONFIRMAÇÃO ATRAVÉS DE CHICO XAVIER. ARNALDO RECEBE DO MÉDIUM AMIGO, EM PRIMEIRA MÃO, O LIVRO ENTRE A TERRA E O CÉU, DITADO POR ANDRÉ LUIZ, NO QUAL ENCONTRA UMA TRABALHADORA DO MUNDO ESPIRITUAL – BLANDINA – VIVENDO NO LAR DA BÊNÇÃO, JUNTO COM SUA VOVÓ MARIANA, CUIDANDO DE CRIANÇAS. EM DETERMINADO TRECHO, BLANDINA REVELA UM POUCO DA SUA VIDA TERRENA JUNTO AO CONSORTE AMADO.
ARNALDO ROCHA NARRA UM FATO MUITO IMPORTANTE NO REDIRECIONAMENTO DE SUA VIDA. NO ROMANCE “AVE, CRISTO!”, QUE SE DESENVOLVE NA ANTIGA GÁLIA LUGDUNENSE, ENCONTRA-SE UM DIÁLOGO ENTRE OS PERSONAGENS TACIANO VARRO (ARNALDO ROCHA) E LÍVIA (CHICO XAVIER), NO QUAL AS NOTAS DO EVANGELHO SUBLIMAM AS ASPIRAÇÕES HUMANAS. LÍVIA CONSOLA TACIANO, AFIRMANDO QUE “NO FUTURO ENCONTRAR-NOS-EMOS EM BLANDINA”. ESSA PROFECIA REALIZOU-SE MAIS OU MENOS 1600 ANOS DEPOIS, NA AVENIDA SANTOS DUMONT, EM BELO HORIZONTE, NO ENCONTRO “CASUAL” ENTRE ARNALDO ROCHA E CHICO XAVIER, APÓS O QUAL ARNALDO ROCHA, MATERIALISTA CONVICTO, DEIXA CAIR AS ESCAMAS QUE LHE TOLDAVAM A VISÃO ESPIRITUAL.
GRAÇAS À AMIZADE FRATERNA ENTRE ARNALDO ROCHA E FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER, RECONSTITUÍDA PELO ENCONTRO “ACIDENTAL” NA AV. SANTOS DUMONT, A HISTÓRIA DE AMOR ENTRE MEIMEI E ARNALDO MANTEVE-SE COMO FAROL A ILUMINAR A VIDA DELE, AGORA EM BASES DO EVANGELHO, QUE É O ROTEIRO REVELADOR DO AMOR ETERNO.
DEPOIS DAQUELE ENCONTRO, QUE MARCOU O CUMPRIMENTO DA PROFECIA DE LÍVIA E TACIANO VARRO, ARNALDO, O JOVEM INCAUTO E MATERIALISTA, RECEBEU CONSOLO PARA SUAS DORES; PRESENTES DO CÉU FORAM MATERIALIZADOS PARA DIRIMIR SUA SOLIDÃO; PELAS EVIDÊNCIAS DO SOBRENATURAL, INCENTIVOS NASCERAM PARA O ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA, SURGINDO, POR CONSEQÜÊNCIA, NOVOS AMIGOS QUE INDICARAM AO JOVEM VIÚVO UM CAMINHO DIFERENTE DAS CONQUISTAS NA TERRA.
PASSANDO A VIAJAR PERMANENTEMENTE A PEDRO LEOPOLDO, BERÇO DA SIMPLICIDADE DA FAMÍLIA XAVIER, RECEBEU DE MEIMEI, SUA QUERIDA ESPOSA, AS MAIS BELAS MISSIVAS ATRAVÉS DA PSICOGRAFIA E DA CLARIVIDÊNCIA DE CHICO XAVIER.
FALTAM-NOS PALAVRAS PARA EXPRESSAR NOSSA TERNURA E RESPEITO AO ESPÍRITO MEIMEI QUE, POR MAIS DE SEIS DÉCADAS, TEM INSPIRADO OS ESPÍRITAS A SEGUIR O CAMINHO, E A VERDADE E A VIDA ETERNA.
AO FINALIZAR ESTE SINGELO PREITO DE GRATIDÃO A IRMA DE CASTRO ROCHA, A DOCE MEIMEI DAS CRIANCINHAS, LEMBRAMOS O PENSAMENTO DO BENFEITOR EMMANUEL, QUE SINTETIZA A AMIZADE DOS TRABALHADORES DO ESPIRITISMO EVANGÉLICO EM TODO O BRASIL COM O ESPÍRITO MEIMEI: UM VERDADEIRO “SOL QUE ILUMINA OS TRISTES NA SENDA DA DOR. MEIMEI, AMOR…”.
CARLOS ALBERTO BRAGA COSTA
1 - ARNALDO ROCHA, EX-CONSORTE DE MEIMEI, É TRABALHADOR E CONSELHEIRO DA UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA DESDE 1946. AMIGO INSEPARÁVEL DE CHICO XAVIER. ORGANIZADOR DOS LIVROS INSTRUÇÕES PSICOFÔNICAS E VOZES DO GRANDE ALÉM, FEB. CO-AUTOR DO LIVRO “CHICO, DIÁLOGOS E RECORDAÇÕES”, UEM.
(EXTRAÍDO DO JORNAL O ESPÍRITA MINEIRO - JANEIRO/FEVEREIRO DE 2007 - ÓRGÃO DE DIVULGAÇÃO DA UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA)
IRMA DE CASTRO ROCHA, ESTE ENCANTADOR ESPÍRITO, FICOU CONHECIDA NA FAMÍLIA ESPÍRITA COMO MEIMEI.
TRATA-SE DE CARINHOSA EXPRESSÃO FAMILIAR ADOTADA PELO CASAL ARNALDO ROCHA1 E IRMA DE CASTRO ROCHA, A PARTIR DA LEITURA QUE FIZERAM DO LIVRO MOMENTOS EM PEQUIM, DO FILÓSOFO CHINÊS LYN YUTANG. AO FINAL DO LIVRO, NO GLOSSÁRIO, ENCONTRAM O SIGNIFICADO DA PALAVRA MEIMEI – “A NOIVA BEMAMADA”. ESTE APELIDO FICARA EM SEGREDO ENTRE O CASAL. DEPOIS DE DESENCARNADA, IRMA PASSA A TRATAR O SEU EX-CONSORTE POR “MEU MEIMEI”. IRMA DE CASTRO ROCHA NÃO FOI ESPÍRITA NA ACEPÇÃO DA PALAVRA, POIS FOI CRIADA NA RELIGIÃO CATÓLICA. ELA O ERA, PORÉM, PELA PRÁTICA DE ALGUNS PRINCÍPIOS DA DOUTRINA CODIFICADA POR ALLAN KARDEC, TAIS COMO CARIDADE, BENEVOLÊNCIA, MEDIUNIDADE (APESAR DE EMPÍRICA), ALÉM DE UMA CONDUTA MORAL ILIBADA.
NASCEU NA CIDADE DE MATEUS LEME, MINAS GERAIS, A 22 DE OUTUBRO DE 1922 E DESENCARNOU EM BELO HORIZONTE, EM 1º DE OUTUBRO DE 1946. FILHA DE ADOLFO CASTRO E MARIANA CASTRO, TEVE QUATRO IRMÃOS: CARMEM, RUTH, DANILO E ALAÍDE. AOS DOIS ANOS DE IDADE SUA FAMÍLIA TRANSFERIU-SE PARA ITAÚNA – MG. AOS CINCO ANOS FICOU ÓRFÃ DE PAI. DESDE CEDO SE SOBRESSAIU ENTRE OS IRMÃOS POR SER UMA CRIANÇA DIFERENTE, DE BELEZA E INTELIGÊNCIA NOTÁVEIS. CURSOU ATÉ O SEGUNDO ANO NORMAL, SENDO DESTACADA ALUNA.
A INFÂNCIA DE MEIMEI FOI A DE UMA CRIANÇA POBRE. ERA EXTREMAMENTE MODESTA E DE ESPÍRITO ELEVADO. PURA E SIMPLES. ADORAVA CRIANÇAS E TINHA UM FORTE DESEJO – O DE SER MÃE, NÃO CONCRETIZADO PORQUE O CASAMENTO DUROU APENAS DOIS ANOS E HOUVE O AGRAVAMENTO DA MOLÉSTIA DE QUE ERA PORTADORA: NEFRITE CRÔNICA, ACOMPANHADA DE PRESSÃO ALTA E NECROSE NOS RINS.
IRMA DE CASTRO, NA FLOR DE SEUS 17 ANOS, TORNOU-SE UMA BELA MORENA CLARA, ALTA, CABELOS NEGROS, ONDULADOS E COMPRIDOS, GRANDES OLHOS NEGROS BASTANTE EXPRESSIVOS E VIVAZES. FOI NESSA ÉPOCA QUE SE TORNOU GRANDE AMIGA DE ARNALDO ROCHA, QUE VIRIA A SER O SEU ESPOSO.
CASARAM-SE NA IGREJA DE SÃO JOSÉ, MATRIZ DE BELO HORIZONTE. NA SAÍDA DA IGREJA, O CASAL E OS CONVIDADOS VIVERAM UMA CENA INESQUECÍVEL. DEPARARAM-SE COM UM MENDIGO, ARRASTANDO-SE PELO CHÃO, DE FORMA CHOCANTE, SUJO, MALTRAPILHO E MALCHEIROSO. MEIMEI, INESPERADAMENTE, VOLTA-SE PARA O ANDARILHO E, SENSIBILIZADA PELA SUA CONDIÇÃO, INCLINA-SE, ENTREGA-LHE O BUQUÊ, BEIJANDO-LHE A TESTA. OS OLHOS DA NOIVA FICARAM MAREJADOS DE LÁGRIMAS…
ARNALDO ROCHA AFIRMA QUE TODA CRIANÇA QUE PASSAVA POR MEIMEI RECEBIA O CUMPRIMENTO: “DEUS TE ABENÇOE”. HAVIA UM FILHO IMAGINÁRIO. ACONTECIA VEZ POR OUTRA DE ARNALDO CHEGAR DO TRABALHO, SENTAR-SE AO LADO DE MEIMEI E OUVIR DELA A SEGUINTE FRASE: “MEU BEM, VOCÊ ESTÁ SENTADO EM CIMA DE MEU PRINCIPEZINHO”. MEIMEI TINHA A MEDIUNIDADE MUITO AFLORADA, O QUE, PARA SEU MARIDO, À ÉPOCA, TRATAVA-SE DE DISFUNÇÃO PSÍQUICA. ESTES PONTOS NA VIDA DE MEIMEI RETRATAM OS COMPROMISSOS ADQUIRIDOS EM EXISTÊNCIA ANTERIOR, NA CORTE DE FELIPE II, AO LADO DO MARIDO FERNANDO ÁLVARES DE TOLEDO – O DUQUE DE ALBA (ARNALDO ROCHA). NESSA ÉPOCA SEU NOME TERIA SIDO MARIA HENRÍQUEZ.
APESAR DO POUCO TEMPO DE CASADOS, O CASAL FOI MUITO FELIZ. ELA TINHA MUITO CIÚME DO SEU “CIGANO”. ARNALDO ROCHA EXPLICA QUE ESSE CUIDADO POR PARTE DELA ERA DEVIDO AO PASSADO COMPLICADO DO MARIDO. CHICO XAVIER EXPLICARA QUE MEIMEI VINHA AUXILIANDO ARNALDO ROCHA NA CAMINHADA EVOLUTIVA HÁ MUITOS SÉCULOS, POR ISSO A SUA ACUIDADE EM ADOCICAR OS MOMENTOS MAIS DIFÍCEIS E ALEGRAR AINDA MAIS OS INSTANTES DE VENTURA.
NA NOITE DA SUA DESENCARNAÇÃO, ARNALDO ROCHA ACORDA, POR VOLTA DE DUAS HORAS DA MADRUGADA, COM SUA PRINCESA RASGANDO A CAMISOLA E VOMITANDO SANGUE, DEVIDO A UM EDEMA AGUDO DE PULMÃO. O MARIDO SAI DESESPERADO EM BUSCA DE MÉDICO, POIS NÃO TINHAM TELEFONE. AO VOLTAR, ENCONTRA-A MORTA.
A AMIZADE ENTRE O CASAL, PROJETANDO JURAS DE ETERNO AMOR, TEVE INÍCIO POR VOLTA DO SÉCULO VIII A.C. UM GENERAL DO IMPÉRIO ASSÍRIO E BABILÔNICO, DE NOME BEB ALIB, FICOU CONHECENDO MABI, BELA PRINCESA, SALVANDO-A DA PERSEGUIÇÃO DE UM LEÃO FAMINTO. FOI MEIMEI QUEM RELATOU A HISTÓRIA, CONFIRMADA DEPOIS POR CHICO XAVIER E TRADUZIDA INCONSCIENTEMENTE PELO ESCRITOR E EX-PRESIDENTE DA UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA, CAMILO RODRIGUES CHAVES, NO LIVRO SEMÍRAMIS, ROMANCE HISTÓRICO PUBLICADO PELA EDITORA LAKE, DE SÃO PAULO.
ESSAS REMINISCÊNCIAS DE MEIMEI ERAM TÃO COMUNS QUE, ALÉM DESSE FATO CONTIDO NO LIVRO CITADO, HÁ, TAMBÉM, UMA REFERÊNCIA À PERSONAGEM BLANDINA (MEIMEI), NO LIVRO AVE, CRISTO!
ACONTECEU DA SEGUINTE FORMA: CHICO PASSOU UM DETERMINADO CAPÍTULO DO LIVRO PARA ARNALDO ROCHA AVALIAR. À MEDIDA QUE LIA, LÁGRIMAS ESCORRIAM POR SUAS FACES, AOS BORBOTÕES. AO FINAL DA LEITURA, ARNALDO DISSE PARA CHICO: “JÁ CONHEÇO ESSE TRECHO!” CHICO ARREMATOU: “MEIMEI LHE CONTOU, NÉ?” NESSE ROMANCE DE EMMANUEL, BLANDINA TERIA SIDO FILHA DE TACIANO VARRO (ARNALDO ROCHA), DEFININDO A NECESSIDADE DO REENCONTRO DE CORAÇÕES COM VISTA À EVOLUÇÃO ESPIRITUAL.
ATRAVÉS DA MEDIUNIDADE DE CHICO XAVIER, MUITAS OUTRAS INFORMAÇÕES CHEGARAM AO CORAÇÃO DE ARNALDO SOBRE A TRAJETÓRIA ESPIRITUAL DE MEIMEI. À GUISA DE APRENDIZADO, ARNALDO FOI ANOTANDO ESSAS INFORMAÇÕES E TRABALHANDO, EM FORO DE IMORTALIDADE, ASPECTOS DE SEU BURILAMENTO.
MEIMEI TINHA A MEDIUNIDADE CLARIVIDENTE, CONVERSAVA COM OS ESPÍRITOS E RELEMBRAVA CENAS DO PASSADO. ERA COMUM VER MEIMEI, POR EXEMPLO, LENDO UM LIVRO E, DE REPENTE, FICAR COM O OLHAR PERDIDO NO TEMPO. NESSES INSTANTES, ARNALDO OLHAVA DE SOSLAIO E PENSAVA: “ESTÁ DELIRANDO”. ALGUMAS VEZES ELA AFIRMAVA: “NALDINHO, VEJO CENAS, E NÓS ESTAMOS DENTRO DELAS; ACONTECEU EM DETERMINADA ÉPOCA NA CIDADE…”. ARNALDO, À ÉPOCA MATERIALISTA, NÃO SABENDO COMO LIDAR COM ESSES ASSUNTOS, CORTAVA O DIÁLOGO, AFIRMANDO: “DEIXA ISSO DE LADO, POIS QUEM MORRE DEIXA DE EXISTIR”.
EM SEUS ÚLTIMOS DIAS TERRENOS, NOS MOMENTOS DE TERNURA ENTRE O CASAL APAIXONADO, APESAR DO SOFRIMENTO DECORRENTE DA DOENÇA, MEIMEI TRATAVA ARNALDO COMO “SR. DUQUE” E PEDIA QUE ELE A CHAMASSE DE “MINHA PILARZINHA”. ACHANDO CURIOSO O PEDIDO, ARNALDO PERGUNTOU O MOTIVO E RECEBEU UMA RESPOSTA QUE, PARA ELE, ERA MAIS UMA DE SUAS FANTASIAS: “NALDINHO, ESSE ERA O MODO DE TRATAMENTO DE UM CASAL QUE VIVEU NA ESPANHA NO SÉCULO XVI. O ESPOSO CHAMAVA-SE DUQUE DE ALBA E A SUA ESPOSA, MARIA HENRÍQUEZ”. EMBEVECIDO COM A MENTE CRIATIVA NA ARTE DE TEATRALIZAR DA QUERIDA ESPOSA, ENTRAVA NA BRINCADEIRA DEIXANDO DE LADO AS EXCESSIVAS PERQUIRIÇÕES.
APRESENTAMOS ESSE ÂNGULO DA VIDA DE MEIMEI PARA SUSCITAR REFLEXÕES ACERCA DO PROGRESSO ESPIRITUAL POR ELA ENGENDRADO EM SUAS DIVERSAS REENCARNAÇÕES – DAS QUAIS CITAMOS APENAS ALGUMAS –, E QUE CONDUZIRAM NOSSA QUERIDA AMIGA MEIMEI AO BELO TRABALHO REALIZADO EM PROL DA DIVULGAÇÃO DA DOUTRINA ESPÍRITA, NO MUNDO ESPIRITUAL, APROVEITANDO AS VINCULAÇÕES AFETIVAS COM AQUELES CORAÇÕES QUE PERMANECERAM NO PLANO TERRENO.
EM SEUS DERRADEIROS DIAS DE VIDA TERRENA, MEIMEI COMEÇOU A TER VISÕES. ELA FALAVA DA AVÓ MARIANA, QUE VINHA VISITÁ-LA E QUE EM BREVE IRIA LEVÁ-LA PARA VIAJAR PELA ALBA DOS CÉUS. DEPOIS DE MUITOS ANOS VEIO A CONFIRMAÇÃO ATRAVÉS DE CHICO XAVIER. ARNALDO RECEBE DO MÉDIUM AMIGO, EM PRIMEIRA MÃO, O LIVRO ENTRE A TERRA E O CÉU, DITADO POR ANDRÉ LUIZ, NO QUAL ENCONTRA UMA TRABALHADORA DO MUNDO ESPIRITUAL – BLANDINA – VIVENDO NO LAR DA BÊNÇÃO, JUNTO COM SUA VOVÓ MARIANA, CUIDANDO DE CRIANÇAS. EM DETERMINADO TRECHO, BLANDINA REVELA UM POUCO DA SUA VIDA TERRENA JUNTO AO CONSORTE AMADO.
ARNALDO ROCHA NARRA UM FATO MUITO IMPORTANTE NO REDIRECIONAMENTO DE SUA VIDA. NO ROMANCE “AVE, CRISTO!”, QUE SE DESENVOLVE NA ANTIGA GÁLIA LUGDUNENSE, ENCONTRA-SE UM DIÁLOGO ENTRE OS PERSONAGENS TACIANO VARRO (ARNALDO ROCHA) E LÍVIA (CHICO XAVIER), NO QUAL AS NOTAS DO EVANGELHO SUBLIMAM AS ASPIRAÇÕES HUMANAS. LÍVIA CONSOLA TACIANO, AFIRMANDO QUE “NO FUTURO ENCONTRAR-NOS-EMOS EM BLANDINA”. ESSA PROFECIA REALIZOU-SE MAIS OU MENOS 1600 ANOS DEPOIS, NA AVENIDA SANTOS DUMONT, EM BELO HORIZONTE, NO ENCONTRO “CASUAL” ENTRE ARNALDO ROCHA E CHICO XAVIER, APÓS O QUAL ARNALDO ROCHA, MATERIALISTA CONVICTO, DEIXA CAIR AS ESCAMAS QUE LHE TOLDAVAM A VISÃO ESPIRITUAL.
GRAÇAS À AMIZADE FRATERNA ENTRE ARNALDO ROCHA E FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER, RECONSTITUÍDA PELO ENCONTRO “ACIDENTAL” NA AV. SANTOS DUMONT, A HISTÓRIA DE AMOR ENTRE MEIMEI E ARNALDO MANTEVE-SE COMO FAROL A ILUMINAR A VIDA DELE, AGORA EM BASES DO EVANGELHO, QUE É O ROTEIRO REVELADOR DO AMOR ETERNO.
DEPOIS DAQUELE ENCONTRO, QUE MARCOU O CUMPRIMENTO DA PROFECIA DE LÍVIA E TACIANO VARRO, ARNALDO, O JOVEM INCAUTO E MATERIALISTA, RECEBEU CONSOLO PARA SUAS DORES; PRESENTES DO CÉU FORAM MATERIALIZADOS PARA DIRIMIR SUA SOLIDÃO; PELAS EVIDÊNCIAS DO SOBRENATURAL, INCENTIVOS NASCERAM PARA O ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA, SURGINDO, POR CONSEQÜÊNCIA, NOVOS AMIGOS QUE INDICARAM AO JOVEM VIÚVO UM CAMINHO DIFERENTE DAS CONQUISTAS NA TERRA.
PASSANDO A VIAJAR PERMANENTEMENTE A PEDRO LEOPOLDO, BERÇO DA SIMPLICIDADE DA FAMÍLIA XAVIER, RECEBEU DE MEIMEI, SUA QUERIDA ESPOSA, AS MAIS BELAS MISSIVAS ATRAVÉS DA PSICOGRAFIA E DA CLARIVIDÊNCIA DE CHICO XAVIER.
FALTAM-NOS PALAVRAS PARA EXPRESSAR NOSSA TERNURA E RESPEITO AO ESPÍRITO MEIMEI QUE, POR MAIS DE SEIS DÉCADAS, TEM INSPIRADO OS ESPÍRITAS A SEGUIR O CAMINHO, E A VERDADE E A VIDA ETERNA.
AO FINALIZAR ESTE SINGELO PREITO DE GRATIDÃO A IRMA DE CASTRO ROCHA, A DOCE MEIMEI DAS CRIANCINHAS, LEMBRAMOS O PENSAMENTO DO BENFEITOR EMMANUEL, QUE SINTETIZA A AMIZADE DOS TRABALHADORES DO ESPIRITISMO EVANGÉLICO EM TODO O BRASIL COM O ESPÍRITO MEIMEI: UM VERDADEIRO “SOL QUE ILUMINA OS TRISTES NA SENDA DA DOR. MEIMEI, AMOR…”.
CARLOS ALBERTO BRAGA COSTA
1 - ARNALDO ROCHA, EX-CONSORTE DE MEIMEI, É TRABALHADOR E CONSELHEIRO DA UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA DESDE 1946. AMIGO INSEPARÁVEL DE CHICO XAVIER. ORGANIZADOR DOS LIVROS INSTRUÇÕES PSICOFÔNICAS E VOZES DO GRANDE ALÉM, FEB. CO-AUTOR DO LIVRO “CHICO, DIÁLOGOS E RECORDAÇÕES”, UEM.
(EXTRAÍDO DO JORNAL O ESPÍRITA MINEIRO - JANEIRO/FEVEREIRO DE 2007 - ÓRGÃO DE DIVULGAÇÃO DA UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA)
O Evangelho Segundo o Espiritismo e outros...
Foto: Escada da Vida.
A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.
VIDA E SEXO Ditado pelo espírito EMMANUEL ...
2. FAMÍLIA Há, pois, duas espécies de família: as famílias pelos laços espirituais e as famílias pelos laços corporais. Duráveis, as primeiras se fortalecem pela purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das várias migrações da alma; as segundas, frágeis como a matéria, se extinguem com o tempo e, muitas vezes, se dissolvem moralmente, já na existência atual. Do item 8, no Cap. XIV, de "O Evangelho Segundo o Espiritismo". De todas as associações existentes na Terra excetuando naturalmente a Humanidade - nenhuma talvez mais importante em sua função educadora e regenerativa: a constituição da família. De semelhante agremiação, na qual dois seres se conjugam, atendendo aos vínculos do afeto, surge o lar, garantindo os alicerces da civilização. Através do casal, aí estabelecido, funciona o princípio da reencarnação, consoante as Leis Divinas, possibilitando o trabalho executivo dos mais elevados programas de ação do Mundo Espiritual. Por intermédio da paternidade e da maternidade, o homem e a mulher adquirem mais amplos créditos da Vida Superior. Daí, as fontes de alegria que se lhes rebentam do ser com as tarefas da procriação. Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do Mundo Maior, de vez que todos nós integramos grupos afins
Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes?
Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura, não valeis vós muito mais do que as aves?
Bíblia - Mateus 6-25,26
Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura, não valeis vós muito mais do que as aves?
Bíblia - Mateus 6-25,26
A nossa felicidade será naturalmente proporcional em relação à felicidade que fizermos para os outros.
Allan Kardec
Allan Kardec
Enquanto quis Fortuna que tivesse
Enquanto quis Fortuna que tivesse
Esperança de algum contentamento,
O gosto de um suave pensamento
Me fez que seus efeitos escrevesse.
Porém, temendo Amor que aviso desse
Minha escritura a algum juízo isento,
Escureceu-me o engenho co tormento,
Pera que seus enganos não dissesse.
Ó vos que Amor obriga a ser sujeitos
A diversas vontades! Quando lerdes
Num breve livro casos tão diversos,
Verdades puras são e não defeitos;
E sabei que, segundo o amor tiverdes,
Tereis o entendimento de meus versos.
Luís Vaz de Camões
Enquanto quis Fortuna que tivesse
Esperança de algum contentamento,
O gosto de um suave pensamento
Me fez que seus efeitos escrevesse.
Porém, temendo Amor que aviso desse
Minha escritura a algum juízo isento,
Escureceu-me o engenho co tormento,
Pera que seus enganos não dissesse.
Ó vos que Amor obriga a ser sujeitos
A diversas vontades! Quando lerdes
Num breve livro casos tão diversos,
Verdades puras são e não defeitos;
E sabei que, segundo o amor tiverdes,
Tereis o entendimento de meus versos.
Luís Vaz de Camões
Fonte :
Fotos de Rosário Abreu Grilo - VIVER
FACEBOOKTENHA FÉ EM SI MESMA, PORQUE DEUS HABITA DENTRO DE VOCÊ.
PORTANTO, TER FÉ EM SI MESMA É TER FÉ EM DEUS.
TENHA CONFIANÇA EM SUAS CAPACIDADES, E CAMINHE SEM TEMER OS OBSTÁCULOS. VOCÊ PODE VENCER! VOCÊ VAI VENCER!
CORRESPONDA À CONFIANÇA QUE DEUS DEPOSITOU EM VOCÊ, QUANDO LHE ENTREGOU AS CAPACIDADES DE QUE DISPÕE, PARA QUE VOCÊ AS DESENVOLVESSE E PUSESSE EM PRÁTICA.
PORTANTO, TER FÉ EM SI MESMA É TER FÉ EM DEUS.
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Fonte :
Mural de Sueli Marchetti
Facebooksábado, 29 de janeiro de 2011
Personalidades Espíritas de Todos os Tempos
Encimando:O Espírito de Verdade.À esquerda: Emmanuel, Joana de Ângelis e Bezerra de Menezes;Ao centro Léon Denis e Chico Xavier; à direita Auta de Souza e Meimei.

Hippolyte Léon Denizard Rivail (Lyon, 3 de outubro de 1804 — Paris, 31 de março de 1869) foi educador, escritor e tradutor francês. Sob o pseudônimo de Allan Kardec,[1] notabilizou-se como o codificador[nb 1] do Espiritismo (neologismo por ele criado), também denominado de Doutrina Espírita.

Léon Denis em 1870.
Léon Denis (Foug, 1 de janeiro de 1846 - Tours, 12 de Março de 1927) foi um filósofo espírita e um dos principais continuadores do espiritismo após a morte de Allan Kardec, ao lado de Gabriel Delanne e Camille Flammarion. Fez conferências por toda a Europa em congressos internacionais espíritas e espiritualistas, defendendo ativamente a idéia da sobrevivência da alma e suas conseqüências no campo da ética nas relações humanas.
Autodidata, tendo mostrado inclinações literárias e filosóficas, aos 18 anos travou contato com O Livro dos Espíritos e tornou-se adepto da Doutrina Espírita. Desempenhou importante papel na sua divulgação, enfrentando as críticas do positivismo materialista, do ateísmo e a reação do Catolicismo. Foi ainda membro atuante da Maçonaria.[1]
Em 1899 participou do II Congresso Espírita Internacional. Participou ainda do Congresso Espírita de Bruxelas (Bélgica).
A partir de 1910 a sua visão começou a diminuir, mas isso não impediu que prosseguisse no trabalho de defesa da existência e sobrevivência da alma. Logo depois da Primeira Guerra Mundial, aprendeu a linguagem Braille.
Em 1925 foi aclamado presidente do Congresso Espírita Internacional (Paris), no qual foi formada a Federação Espírita Internacional.
A sua grande produção na literatura espírita, bem como o seu caráter afável e abnegado, valeram-lhe a alcunha de Apóstolo do Espiritismo.
Ao longo de sua vida manteve estreita ligação com a Federação Espírita Brasileira, tendo sido aprovada por unaninimidade a sua indicação para sócio distinto e Presidente honorário da instituição (1901)[2]
]As religiões e a verdade
Léon Denis afirmou que "a verdade assemelha-se às gotas de chuva que tremem na extremidade de um ramo; enquanto ali estão suspensas, brilham como diamantes puros no esplendor do dia; quando tocam o chão, misturam-se com todas as impurezas. Tudo o que nos chega do Alto corrompe-se ao contato com a terra; até o íntimo do santuário o homem levou suas paixões; as suas concupiscências, as suas misérias morais. Assim em cada religião o erro, fruto da terra, mistura-se à verdade que é o bem dos céus"[3].
Citações
“ Recorda-te de que a vida é curta; esforça-te, pois, por conquistar, enquanto o podes, aquilo que vieste aqui realizar: o verdadeiro aperfeiçoamento. Possa teu espírito partir desta Terra mais puro do que quando nela entrou! Pensa que a Terra é um campo de batalha, onde a matéria e os sentidos assediam continuamente a alma; corrige teus defeitos, modifica teu caráter, reforça a tua vontade; eleva-te pelo pensamento, acima das vulgaridades da Terra e contempla o espetáculo lumisoso do céu.. ”
—Léon Denis, no seu livro Depois da Morte.
[Principais obras:
Dentre suas obras, destacam-se:
Cristianismo e Espiritismo (FEB)
Depois da Morte (FEB)
Espíritos e Médiuns (CELD)
Joana D'Arc, Médium (FEB)
No Invisível (FEB)
O Além e a Sobrevivência do Ser (FEB)
O Espiritismo e o Clero Católico (CELD)
O Espiritismo na Arte (Lachâtre)
O Gênio Céltico e o Mundo Invisível (CELD)
O Grande Enigma (FEB)
O Mundo Invisível e a Guerra (CELD)
O Porquê da Vida (FEB)
O Problema do Ser, do Destino e da Dor (FEB)
O Progresso (CELD)
Provas Experimentais da Sobrevivência
Socialismo e Espiritismo (O Clarim)
Léon Denis
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Léon Denis (Foug, 1 de janeiro de 1846 - Tours, 12 de Março de 1927) foi um filósofo espírita e um dos principais continuadores do espiritismo após a morte de Allan Kardec, ao lado de Gabriel Delanne e Camille Flammarion. Fez conferências por toda a Europa em congressos internacionais espíritas e espiritualistas, defendendo ativamente a idéia da sobrevivência da alma e suas conseqüências no campo da ética nas relações humanas.
Autodidata, tendo mostrado inclinações literárias e filosóficas, aos 18 anos travou contato com O Livro dos Espíritos e tornou-se adepto da Doutrina Espírita. Desempenhou importante papel na sua divulgação, enfrentando as críticas do positivismo materialista, do ateísmo e a reação do Catolicismo. Foi ainda membro atuante da Maçonaria.[1]
Em 1899 participou do II Congresso Espírita Internacional. Participou ainda do Congresso Espírita de Bruxelas (Bélgica).
A partir de 1910 a sua visão começou a diminuir, mas isso não impediu que prosseguisse no trabalho de defesa da existência e sobrevivência da alma. Logo depois da Primeira Guerra Mundial, aprendeu a linguagem Braille.
Em 1925 foi aclamado presidente do Congresso Espírita Internacional (Paris), no qual foi formada a Federação Espírita Internacional.
A sua grande produção na literatura espírita, bem como o seu caráter afável e abnegado, valeram-lhe a alcunha de Apóstolo do Espiritismo.
Ao longo de sua vida manteve estreita ligação com a Federação Espírita Brasileira, tendo sido aprovada por unaninimidade a sua indicação para sócio distinto e Presidente honorário da instituição (1901)[2]
]As religiões e a verdade
Léon Denis afirmou que "a verdade assemelha-se às gotas de chuva que tremem na extremidade de um ramo; enquanto ali estão suspensas, brilham como diamantes puros no esplendor do dia; quando tocam o chão, misturam-se com todas as impurezas. Tudo o que nos chega do Alto corrompe-se ao contato com a terra; até o íntimo do santuário o homem levou suas paixões; as suas concupiscências, as suas misérias morais. Assim em cada religião o erro, fruto da terra, mistura-se à verdade que é o bem dos céus"[3].
Citações
“ Recorda-te de que a vida é curta; esforça-te, pois, por conquistar, enquanto o podes, aquilo que vieste aqui realizar: o verdadeiro aperfeiçoamento. Possa teu espírito partir desta Terra mais puro do que quando nela entrou! Pensa que a Terra é um campo de batalha, onde a matéria e os sentidos assediam continuamente a alma; corrige teus defeitos, modifica teu caráter, reforça a tua vontade; eleva-te pelo pensamento, acima das vulgaridades da Terra e contempla o espetáculo lumisoso do céu.. ”
—Léon Denis, no seu livro Depois da Morte.
[Principais obras:
Dentre suas obras, destacam-se:
Cristianismo e Espiritismo (FEB)
Depois da Morte (FEB)
Espíritos e Médiuns (CELD)
Joana D'Arc, Médium (FEB)
No Invisível (FEB)
O Além e a Sobrevivência do Ser (FEB)
O Espiritismo e o Clero Católico (CELD)
O Espiritismo na Arte (Lachâtre)
O Gênio Céltico e o Mundo Invisível (CELD)
O Grande Enigma (FEB)
O Mundo Invisível e a Guerra (CELD)
O Porquê da Vida (FEB)
O Problema do Ser, do Destino e da Dor (FEB)
O Progresso (CELD)
Provas Experimentais da Sobrevivência
Socialismo e Espiritismo (O Clarim)
Léon Denis
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
"O Observatório de Juvisy foi fundado por Flammarion em 1883, onde passou a realizar seus trabalhos nas áreas de astronomia, climatologia e meteorologia. Ele é visto pelos astrônomos contemporâneos como um astrônomo amador que realizou um trabalho de vulgarização da astronomia (no seu sentido de divulgação, e não no pejorativo de banalização) Esta qualificação possivelmente se deve ao fato de ele não fazer parte de nenhuma academia ou centro de pesquisa oficial, mas, certamente, não se pode qualificá-lo de amador por não publicar seus trabalhos regularmente em periódicos científicos.
Em 1896 descobriu o chamado "Ciclo de Flammarion", período de 54 anos no qual se repetem nas mesmas regiões da Terra os eclipses do Sol.
Premiações:
Pela publicação de sua "Astronomia Popular", recebeu da Academia Francesa, no ano de 1880, o Prêmio Montyon, por seu livro "Astronomia Popular", traduzido em todas as línguas.
Uma das primeiras personalidades a visitá-lo foi o Imperador do Brasil, D. Pedro II que em 29 de julho de 1887, inaugura, com uma observação de Vênus, a grande luneta de 25 cm de diâmetro. Nessa ocasião nosso Imperador plantou um pinheiro nos jardins de Juvisy e concedeu ao ilustre astrônomo a comenda da "Ordem da Rosa". Um monumento alusivo à visita foi inaugurado mais tarde.
D. Pedro II: A ordem da Rosa.
Outros títulos e honrarias lhe são concedidos pelos governos da Espanha e Romênia, dentre os quais, nas suas memórias, Flammarion enumera o prêmio "Ruban Violet" de oficial da instrução pública, a "Grande Ordem da Cruz de Isabella Católica" e a "Cruz da Grande Ordem de Carlos III", oferecidos pelo governo espanhol.
Cruz da Grande Ordem de Carlos III
Grande Ordem da Cruz de Isabella Católica
Sociedade Astronômica da França.
Plaquette du centenaire de Camille Flammarion
Em 28 de janeiro de 1887 reúne em sua residência vários astrônomos, amigos da ciência e colaboradores para criar a Sociedade Astronômica da França com o objetivo de "difundir as Ciências do Universo e fazer os amadores participarem do seu progresso", que continua vigente até os dias de hoje.
D. Pedro II é um dos primeiros membros fundadores (nº 85), bem como o "Pai da Aviação" e astrônomo amador, Alberto Santos Dumont. Milhares de astrônomos profissionais e amadores de todo o mundo voltado aos mesmos ideais de contemplar, observar e estudar o céu fazem parte da Sociedade.
Entre outras honrarias e prêmios, a Sociedade concede anualmente a "Plaquette du centenaire de Camille Flammarion", que é uma medalha de prata e o prêmio "Gabrielle et Camille Flammarion" para trabalhos e pesquisadores que se destacam.
Suas obras, de uma forma geral, giram em torno do postulado espírita da pluralidade dos mundos habitados e são as segtes:
"Os Mundos Imaginários e os Mundos Reais", "As Maravilhas Celestes", "Deus na Natureza", "Contemplações Científicas", "Estudos e Leitura sobre Astronomia", "Atmosfera", "Astronomia Popular", "Descrição Geral do Céu", "O Mundo antes da Criação do Homem", "Os Cometas", "As Casas Mal-Assombradas", "Narrações do Infinito", "Sonhos Estelares", "Urânia", "Estela", "O Desconhecido", "A Morte e seus Mistérios", "Problemas Psíquicos", "O Fim do Mundo" e outras.
Camille Flammarion, segundo Gabriel Delanne, foi um filósofo enxertado em sábio, possuindo a arte da ciência e a ciência da arte. Flammarion -"poeta dos Céus", como o denominava Michelet - tornou-se baluarte do Espiritismo, pois, sempre coerente com suas convicções inabaláveis, foi um verdadeiro idealista e inovador.
Mais sobre Camille Flammarion
Camille Flammarion - o explorador e o revelador dos céus - foi quem popularizou a Astronomia. Suas obras foram traduzidas em quase todas as línguas, existindo, também, na França, centenas de Grupos Espíritas, que levam o seu nome.
No Brasil, onde sua figura, como espírita e astrônomo, é bastante conhecida, três observatórios o homenagearam com o seu nome: Observatório Astronômico Camille Flammarion localizado na cidade de Matias Barbosa (MG), fundado por Nelson Alberto Soares Travnik, Fausto Andrade e Rui Alves, em 6 de março de 1954; Observatório Popular Flammarion de Fortaleza (CE), fundado pelo astrônomo e escritor Rubens de Azevedo em 1947 e o Observatório Camille Flammarion de Vitória (ES), fundado pelo astrônomo Walace F. Neves.
Como não poderia deixar de ser, mais tarde Flammarion teve seu nome perpetuado em uma cratera lunar.
Camille Flammarion, foi sem dúvida alguma, um desses espíritos que, de quando em vez, reencarnam em nosso orbe, a fim de auxiliar seus irmãos em experiência a darem mais um passo rumo ao infinito.
Mas, no seu caso, temos mais alguma coisa a acrescentar: ele fazia parte, também, do mesmo grupo de espíritos a que integrava Allan Kardec e, por isso, sua vinda à Terra se deu à mesma época em que viera o mestre lionês, a fim de tomar parte, aqui, da equipe da Terceira Revelação liderada por ele, desempenhando tarefa definida no campo da astronomia. Eis porque no seu trabalho, notadamente no que versa sobre a Uranografia Geral, procurou demonstrar que Deus não criou mundos somente para servir de habitat a outras criaturas que passam por eles, na trajetória infinita de sua evolução.
Na beira do túmulo de Kardec, quando o mestre baixava à sepultura, Flammarion proferiu o célebre discurso, que está inserido no livro "Obras Póstumas", exaltando a figura incomparável daquele que legara à posteridade a consoladora Doutrina ditada pelos Espíritos, pronunciando, na oportunidade, a conhecida frase: "Ele, porém, era o que eu denominarei simplesmente O BOM SENSO ENCARNADO".
Primeiros Contatos de Camille Flammarion com o Espiritismo.
Camille Flammarion, diariamente, ao retornar ao domicílio de seus parentes, passava pelo Odéon e, como os demais bibliógrafos e pesquisadores, detinha-se nas galerias desse teatro para folhear as publicações mais em evidência. Num dia de novembro de 1861, abrindo uma delas, seus olhos incidiram sobre uma página que ostentava o título "Pluralidade dos Mundos". "Ora, precisamente nessa época" - diz-nos Flammarion - "eu trabalhava numa obra referente a tal assunto, que seria lançada no ano seguinte". A publicação por ele aberta era "O Livro dos Espíritos", de Allan Kardec. O que mais o intrigou é que a origem das informações esta atribuída a espíritos, o que ele resolveu verificar.
Refeito da surpresa, levou o volume e leu-o com a sofreguidão de sempre, característica de sua imensa sede de conhecimento,
Procurou Allan Kardec e passou a assistir as reuniões da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, onde exercitava-se semanalmente na "escrita automática" juntamente com outros médiuns, entre eles, o jovem Theóphile Gautier. Na Sociedade ele obteve diversas mensagens assinadas por Galileu, algumas das quais Kardec inseriu em "A Gênese".
Pouco tempo depois, o mestre, o convidou a ingressar na Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, como "Membro Associado Livre". Flammarion declara, sem esconder sua justa satisfação, que o respectivo documento de inscrição, datado de 15 de novembro de 1861, fora assinado pelo próprio Presidente, Allan Kardec.
Flammarion frequentou, também, as sessões de uma médium de efeitos físicos, Mme. Huet, onde também iam pessoas famosas como Victorien Sardou e o livreiro Didier. Em suas memórias ele registra que viu a mesa erguer-se inteiramente, sem causa aparente. Observou ditados que "não podem ser explicados por atos voluntários das pessoas presentes". (FLAMMARION, 1911. p. 225).
Outro grupo importante com que o jovem Flammarion parece ter tido contato, por via literária e pessoalmente, é o grupo de Victor Hugo.
Suas publicações foram sendo resenhadas por Kardec na "Revue", geralmente bem acolhidas e elogiadas por ele. A impressão que Flammarion transmite ao leitor em sua biografia é a de uma certa predileção de Kardec por ele. Na página 239 de suas Memórias ele transcreve uma carta de um espírita que houvera assistido a uma das conferências do codificador em Bordeaux onde Kardec teria feito elogios públicos a um jovem de pouco mais de dezoito anos (que seria ele próprio).
Dúvidas com Relação à sua Própria Mediunidade
Após algum tempo, que Flammarion não precisa bem em seus registros, ele passa a ter dúvidas acerca da própria mediunidade e dos fenômenos de escrita automática. Esta dúvida o perseguiria durante toda a sua vida. O que nos aparenta, dada a leitura de suas publicações, não é que o astrônomo francês houvesse negado a existência dos espíritos e a sua comunicabilidade, mas suas dúvidas diziam respeito à identificação entre comunicações predominantemente anímicas das comunicações mediúnicas.
"Eu não demorei a observar que as nossas comunicações mediúnicas [3] refletiam simplesmente nossas idéias pessoais, e que Galileu por mim, e que os habitantes de Júpiter por Sardou, são estranhos a estas produções inconscientes dos nossos espíritos" (FLAMMARION, 1923).
Durante a época em que redigia suas memórias, Flammarion se apresenta como uma pessoa ressentida com o movimento espírita da época, especialmente com os que adotam a postura de crédulos e que parece terem se voltado contra suas idéias de parcimônia científica para com as pesquisas espíritas. Mesmo assim, ele admite a existência de "forças desconhecidas e faculdades da alma ainda inexplicadas". (FLAMMARION, 1911. p. 225).
"Há espíritas de uma fé cega, que estão certos de estar em comunicação com os espíritos. Não há argumentação entre eles. Estes não me perdoam de não partilhar de forma alguma de suas certezas, que se tornam crenças religiosas em suas casas. Mas há entre estes, outros que compreendem que apenas o método científico nos pode conduzir ao conhecimento da verdade. Estes se tornaram meus amigos" (FLAMMARION, 1911. p. 239).
Em algumas de suas publicações persegue tão tenazmente as hipóteses anímicas que deixa a impressão de estar negando a existência do espírito.
Léon Denis, segundo a pena dedicada de Zêus Wantuil, tece alguns comentários que transcrevemos abaixo:
"E também Camille Flammarion teve suas horas de incertezas. Nos fizeram notar que na última edição do seu livro - As Forças Naturais Desconhecidas - publicada em 1917, mostra uma tendência a explicar todos os fenômenos apenas pela exteriorização do médium". (DENIS, 1918. p. 135).
Carlos Imbassahy (1951, p. 111-112) considera que Flammarion eleva a ciência a uma posição ímpar, procurando com seus métodos equacionar as questões do espírito.
"Ora, Flammarion é um simples cientista, que só no último quartel de suas experiências admitiu a comunicabilidade dos mortos. Não se trata, nunca se tratou de um doutrinador. A Ciência para ele era tudo. A certeza de que o fenômeno psíquico era devido à alma dos defuntos custou-lhe uma existência de trabalhos, de lutas, de verdadeira violência às suas antigas convicções. (...) Não se lhe podia pedir muito, nem pedir mais."
Apesar destes "senões", Flammarion, após uma vida de estudos psíquicos, não deixa dúvidas quanto à sua convicção, baseada em fatos, na sobrevivência e personalidade da alma humana. O astrônomo francês é enfático em sua defesa da imortalidade do espírito em "A Morte e Seu Mistério", do qual transcrevemos o seguinte parágrafo:
"Esses fatos, devidamente comprovados, provam que a morte não existe, que é apenas uma evolução, sobrevivendo o ente humano a essa hora suprema, a qual não é de modo nenhum a última hora. Mors janua vitæ: a morte é a porta da vida. O corpo é somente um vestuário orgânico do espírito; ele passa, muda, desagrega-se: o espírito permanece. (...) (FLAMMARION, 1922c. p. 323)
Em sua publicação mais próxima da desencarnação[4] , o livro "As Casas Mal Assombradas", Flammarion sustenta uma polêmica com autores franceses que resistem à idéia da imortalidade da alma, marcando, sem deixar dúvidas, a sua posição.
"Se o Universo é um dinamismo, se o Cosmos bem justifica seu nome (ordem), se o mundo desconhecido é mais importante que o conhecido, se há forças inteligentes e seres invisíveis, devemos preferir ao negativismo de Naquet, Berthelot, Le Dantec, Littré, Cabanis, Lalande, Voltaire, às convicções de Hugo, Pasteur, Ampère, G"the, Euler, Pascal, Newton, espiritualistas, de vez que estes atravessam a crosta das aparências e descobrem, na análise das coisas, o dinamismos invisível, fundamental." (FLAMMARION, 1923. p. 320)
O próprio Léon Denis, quando convidado por Jean Meyer para ser presidente do III Congresso Espírita Internacional (Paris-1925), recusou, tendo como certo que Flammarion o seria. Foi necessário que o espírito Jerônimo lhe dissesse, sem explicar, que ele não estaria lá. Flammarion certamente estaria, se não fosse colhido pela visita da morte.
Há que se compreender, nos dias de hoje, as pressões pelas quais Flammarion não deve ter passado, seja no meio científico, seja no meio espírita. Ainda nos dias de hoje procuram descaracterizar ou desvalorizar sua obra espírita. Veja o lamentável comentário de Pierre Grimal, que se intitula professor da Sorbonne:
"...Dedicou igualmente vários trabalhos aos delicados problemas atinentes à vida e ao destino humanos, mas sua obra neste campo carece muitas vezes do rigor científico indispensável." (GRIMAL, 1969. p. 533)
Questões Religiosas e o Discurso no Túmulo de Kardec
Durante seus estudos clássicos, Flammarion foi introduzido ao pensamento cristão, sob a ótica do Catolicismo. Em suas memórias ele indica as reservas que foi fazendo aos dogmas da Igreja. Servindo-se da razão, ele questiona o pecado original, o mito de Adão, a idéia de redenção e a descendência davídica de Jesus ante o episódio da concepção. Com este espírito crítico, ele não poderia seguir a carreira eclesiástica, como desejava sua mãe, sem graves conflitos.
A posição que Flammarion guardou, com relação às idéias religiosas, para o resto da vida, foi de reserva. Quanto ao Catolicismo, ele rejeitava o posicionamento teológico dogmático, mas reconhecia um valor afetivo e moral, bem como o papel da filantropia para a sociedade.
As idéias positivistas, especialmente as referentes ao conceito e papel da ciência no conhecimento, marcaram seu espírito. O empirismo de braços dados com a razão, a construção das teorias a partir da observação dos fatos, o questionamento de qualquer sistema calcado em postulados apriorísticos e o uso da matemática na análise dos fenômenos são uma constante na construção do seu pensamento, seja nas pesquisas astronômicas, seja nas pesquisas psíquicas.
Com estas "marcas", Flammarion adotou uma postura reservada na análise dos fenômenos espíritas.
Quando proferiu seu discurso no túmulo de Kardec, ele reconheceu o trabalho do codificador, considera-o "o bom-senso encarnado", mas propôs-se a desenvolver o aspecto científico do Espiritismo.
"Conforme o seu próprio organizador previu, esse estudo, que foi lento e difícil, tem que entrar agora num período científico. Os fenômenos físicos, sobre os quais a princípio não se insistia, hão de tornar-se objeto da crítica experimental, a que devemos a glória dos progressos modernos e as maravilhas da eletricidade e do vapor. (...) Porque, meus Senhores, o Espiritismo não é uma religião, mas uma ciência, da qual apenas conhecemos o a, b, c. Passou o tempo dos dogmas." (FLAMMARION, 1869)
Uma curiosidade que encontramos na Revista Espírita foi que o discurso impresso nas Obras Póstumas e no volume de 1869 traduzido por Júlio Abreu Filho é apenas um excerto do discurso original, que teria sido publicado em forma de uma brochura de 24 páginas.
Na suas memórias Flammarion afirma ter sido convidado a presidir a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, mas tê-lo declinado. Ele se explica da seguinte forma:
"O comitê me ofereceu suceder a Allan Kardec como presidente da Sociedade Espírita. Eu recusei, dizendo que nove décimos dos seus discípulos continuariam a ver, durante muito tempo ainda, uma religião mais que uma ciência, e que a identidade dos "espíritos" estava longe ainda de ser provada." (FLAMMARION, 1911. p. 498)
Esta citação, mas principalmente a que é transcrita abaixo, mostram como se discutia o caráter religioso do Espiritismo à época de Kardec. Neste primeiro momento Flammarion usa do termo religião para caracterizar "crença", com um tom crítico devido ao tema isolado da identificação dos espíritos. Entretanto, havia uma pretensão de se constituir uma religião a partir de conhecimentos demonstrados pela ciência. Kardec rejeitava a idéia de culto organizado, hierarquias, etc. comumente atreladas ao conceito de religião. Mas, possivelmente, compartilharia com Flammarion a idéia abaixo:
"A existência do Espírito na Natureza, nas leis do cosmos, no homem, nos animais, nas plantas é manifesta. Ela deve bastar para estabelecer a religião natural. E tal religião será incomparavelmente mais sólida que todas as formas dogmáticas. Os princípios da justiça se impõem com a mesma autoridade, e Confucius, assim como Platão e Marco Aurélio, antecipam a base desta religião." (FLAMMARION, 1911. p. 99)
Finalizando:
Dos colaboradores de Kardec, Camille Flammarion foi o que mais valorizou a construção do conhecimento espírita a partir da metodologia empírica e positivista. Como conseqüência desta sua postura ele passou anos de sua vida buscando fatos, sobre os quais construiu a convicção na imortalidade da alma, na comunicabilidade dos espíritos e na existência de faculdades extra-sensoriais nos homens, o que frutificou-se na Metapsíquica de Richet e posteriormente na Parapsicologia de Rhine.
Esta sua visão de ciência e as suspeitas que passou a ter para com os aspectos filosóficos e religiosos do Espiritismo não o tornaram, contudo, um iconoclasta, aos moldes de alguns críticos contemporâneos do aspecto religioso do Espiritismo. Suspeitando do método de Kardec, Flammarion lançou-se ao estudo continuado da fenomenologia espírita, oferecendo-nos, quando desencarnou, uma obra que tornou mais sólidas as bases científicas da doutrina espírita. Quem sabe estes últimos não possam ter suas idéias arejadas pelo pioneirismo do astrônomo francês e redirecionar suas ações em uma cruzada de construção e consolidação.
Crítico dos sistemas religiosos e das verdades misteriosas bastante difundidos em sua época, Flammarion se rendia ao espírito religioso e à construção de uma religião natural, sem dogmas, sem mistérios e sem sobrenatural, como o pensava Allan Kardec.
A obra espírita de Flammarion sustentou e alimentou diversas gerações de espíritas em nosso país, foi uma fonte importante nas discussões que o movimento espírita brasileiro teve de sustentar com diversos segmentos científicos e políticos de nossa sociedade para manter o direito constitucional de existir.
É fundamental que a geração nova, que vem adquirindo as bases do conhecimento espírita nas muitas mocidades e juventudes de nosso país, assim como aos muitos grupos e reuniões de estudo sistematizado do Espiritismo que não olvidasse a obra deste cientista espírita.
Saudamos com estas poucas linhas a memória e a obra do mais polêmico dos espíritas franceses contemporâneos de Kardec.
Desencarne:
Camille Flammarion partiu da vida para a história nos braços da esposa Gabrielle, na Biblioteca do Observatório na tarde do dia 3 de junho de 1925.
Na manhã ensolarada desse dia, com a esposa a visitar os jardins do Observatório, onde a vida irradiava nas flores e nos cantos dos pássaros, disse: "Que mistério é a vida, que mistério é a morte..."
Flammarion foi enterrado nos jardins do Observatório de Juvisy.
Todos os anos na data do seu desencarne, membros da Sociedade Astronômica da França reúnem-se à volta de seu túmulo para reverenciar sua memória e os ensinamentos legados a todos os que cultuam a ciência do céu. Flammarion é sem dúvida alguma o astrônomo que mais despertou mentalidades voltadas a Astronomia."
Em 1896 descobriu o chamado "Ciclo de Flammarion", período de 54 anos no qual se repetem nas mesmas regiões da Terra os eclipses do Sol.
Premiações:
Pela publicação de sua "Astronomia Popular", recebeu da Academia Francesa, no ano de 1880, o Prêmio Montyon, por seu livro "Astronomia Popular", traduzido em todas as línguas.
Uma das primeiras personalidades a visitá-lo foi o Imperador do Brasil, D. Pedro II que em 29 de julho de 1887, inaugura, com uma observação de Vênus, a grande luneta de 25 cm de diâmetro. Nessa ocasião nosso Imperador plantou um pinheiro nos jardins de Juvisy e concedeu ao ilustre astrônomo a comenda da "Ordem da Rosa". Um monumento alusivo à visita foi inaugurado mais tarde.
D. Pedro II: A ordem da Rosa.
Outros títulos e honrarias lhe são concedidos pelos governos da Espanha e Romênia, dentre os quais, nas suas memórias, Flammarion enumera o prêmio "Ruban Violet" de oficial da instrução pública, a "Grande Ordem da Cruz de Isabella Católica" e a "Cruz da Grande Ordem de Carlos III", oferecidos pelo governo espanhol.
Cruz da Grande Ordem de Carlos III
Grande Ordem da Cruz de Isabella Católica
Sociedade Astronômica da França.
Plaquette du centenaire de Camille Flammarion
Em 28 de janeiro de 1887 reúne em sua residência vários astrônomos, amigos da ciência e colaboradores para criar a Sociedade Astronômica da França com o objetivo de "difundir as Ciências do Universo e fazer os amadores participarem do seu progresso", que continua vigente até os dias de hoje.
D. Pedro II é um dos primeiros membros fundadores (nº 85), bem como o "Pai da Aviação" e astrônomo amador, Alberto Santos Dumont. Milhares de astrônomos profissionais e amadores de todo o mundo voltado aos mesmos ideais de contemplar, observar e estudar o céu fazem parte da Sociedade.
Entre outras honrarias e prêmios, a Sociedade concede anualmente a "Plaquette du centenaire de Camille Flammarion", que é uma medalha de prata e o prêmio "Gabrielle et Camille Flammarion" para trabalhos e pesquisadores que se destacam.
Suas obras, de uma forma geral, giram em torno do postulado espírita da pluralidade dos mundos habitados e são as segtes:
"Os Mundos Imaginários e os Mundos Reais", "As Maravilhas Celestes", "Deus na Natureza", "Contemplações Científicas", "Estudos e Leitura sobre Astronomia", "Atmosfera", "Astronomia Popular", "Descrição Geral do Céu", "O Mundo antes da Criação do Homem", "Os Cometas", "As Casas Mal-Assombradas", "Narrações do Infinito", "Sonhos Estelares", "Urânia", "Estela", "O Desconhecido", "A Morte e seus Mistérios", "Problemas Psíquicos", "O Fim do Mundo" e outras.
Camille Flammarion, segundo Gabriel Delanne, foi um filósofo enxertado em sábio, possuindo a arte da ciência e a ciência da arte. Flammarion -"poeta dos Céus", como o denominava Michelet - tornou-se baluarte do Espiritismo, pois, sempre coerente com suas convicções inabaláveis, foi um verdadeiro idealista e inovador.
Mais sobre Camille Flammarion
Camille Flammarion - o explorador e o revelador dos céus - foi quem popularizou a Astronomia. Suas obras foram traduzidas em quase todas as línguas, existindo, também, na França, centenas de Grupos Espíritas, que levam o seu nome.
No Brasil, onde sua figura, como espírita e astrônomo, é bastante conhecida, três observatórios o homenagearam com o seu nome: Observatório Astronômico Camille Flammarion localizado na cidade de Matias Barbosa (MG), fundado por Nelson Alberto Soares Travnik, Fausto Andrade e Rui Alves, em 6 de março de 1954; Observatório Popular Flammarion de Fortaleza (CE), fundado pelo astrônomo e escritor Rubens de Azevedo em 1947 e o Observatório Camille Flammarion de Vitória (ES), fundado pelo astrônomo Walace F. Neves.
Como não poderia deixar de ser, mais tarde Flammarion teve seu nome perpetuado em uma cratera lunar.
Camille Flammarion, foi sem dúvida alguma, um desses espíritos que, de quando em vez, reencarnam em nosso orbe, a fim de auxiliar seus irmãos em experiência a darem mais um passo rumo ao infinito.
Mas, no seu caso, temos mais alguma coisa a acrescentar: ele fazia parte, também, do mesmo grupo de espíritos a que integrava Allan Kardec e, por isso, sua vinda à Terra se deu à mesma época em que viera o mestre lionês, a fim de tomar parte, aqui, da equipe da Terceira Revelação liderada por ele, desempenhando tarefa definida no campo da astronomia. Eis porque no seu trabalho, notadamente no que versa sobre a Uranografia Geral, procurou demonstrar que Deus não criou mundos somente para servir de habitat a outras criaturas que passam por eles, na trajetória infinita de sua evolução.
Na beira do túmulo de Kardec, quando o mestre baixava à sepultura, Flammarion proferiu o célebre discurso, que está inserido no livro "Obras Póstumas", exaltando a figura incomparável daquele que legara à posteridade a consoladora Doutrina ditada pelos Espíritos, pronunciando, na oportunidade, a conhecida frase: "Ele, porém, era o que eu denominarei simplesmente O BOM SENSO ENCARNADO".
Primeiros Contatos de Camille Flammarion com o Espiritismo.
Camille Flammarion, diariamente, ao retornar ao domicílio de seus parentes, passava pelo Odéon e, como os demais bibliógrafos e pesquisadores, detinha-se nas galerias desse teatro para folhear as publicações mais em evidência. Num dia de novembro de 1861, abrindo uma delas, seus olhos incidiram sobre uma página que ostentava o título "Pluralidade dos Mundos". "Ora, precisamente nessa época" - diz-nos Flammarion - "eu trabalhava numa obra referente a tal assunto, que seria lançada no ano seguinte". A publicação por ele aberta era "O Livro dos Espíritos", de Allan Kardec. O que mais o intrigou é que a origem das informações esta atribuída a espíritos, o que ele resolveu verificar.
Refeito da surpresa, levou o volume e leu-o com a sofreguidão de sempre, característica de sua imensa sede de conhecimento,
Procurou Allan Kardec e passou a assistir as reuniões da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, onde exercitava-se semanalmente na "escrita automática" juntamente com outros médiuns, entre eles, o jovem Theóphile Gautier. Na Sociedade ele obteve diversas mensagens assinadas por Galileu, algumas das quais Kardec inseriu em "A Gênese".
Pouco tempo depois, o mestre, o convidou a ingressar na Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, como "Membro Associado Livre". Flammarion declara, sem esconder sua justa satisfação, que o respectivo documento de inscrição, datado de 15 de novembro de 1861, fora assinado pelo próprio Presidente, Allan Kardec.
Flammarion frequentou, também, as sessões de uma médium de efeitos físicos, Mme. Huet, onde também iam pessoas famosas como Victorien Sardou e o livreiro Didier. Em suas memórias ele registra que viu a mesa erguer-se inteiramente, sem causa aparente. Observou ditados que "não podem ser explicados por atos voluntários das pessoas presentes". (FLAMMARION, 1911. p. 225).
Outro grupo importante com que o jovem Flammarion parece ter tido contato, por via literária e pessoalmente, é o grupo de Victor Hugo.
Suas publicações foram sendo resenhadas por Kardec na "Revue", geralmente bem acolhidas e elogiadas por ele. A impressão que Flammarion transmite ao leitor em sua biografia é a de uma certa predileção de Kardec por ele. Na página 239 de suas Memórias ele transcreve uma carta de um espírita que houvera assistido a uma das conferências do codificador em Bordeaux onde Kardec teria feito elogios públicos a um jovem de pouco mais de dezoito anos (que seria ele próprio).
Dúvidas com Relação à sua Própria Mediunidade
Após algum tempo, que Flammarion não precisa bem em seus registros, ele passa a ter dúvidas acerca da própria mediunidade e dos fenômenos de escrita automática. Esta dúvida o perseguiria durante toda a sua vida. O que nos aparenta, dada a leitura de suas publicações, não é que o astrônomo francês houvesse negado a existência dos espíritos e a sua comunicabilidade, mas suas dúvidas diziam respeito à identificação entre comunicações predominantemente anímicas das comunicações mediúnicas.
"Eu não demorei a observar que as nossas comunicações mediúnicas [3] refletiam simplesmente nossas idéias pessoais, e que Galileu por mim, e que os habitantes de Júpiter por Sardou, são estranhos a estas produções inconscientes dos nossos espíritos" (FLAMMARION, 1923).
Durante a época em que redigia suas memórias, Flammarion se apresenta como uma pessoa ressentida com o movimento espírita da época, especialmente com os que adotam a postura de crédulos e que parece terem se voltado contra suas idéias de parcimônia científica para com as pesquisas espíritas. Mesmo assim, ele admite a existência de "forças desconhecidas e faculdades da alma ainda inexplicadas". (FLAMMARION, 1911. p. 225).
"Há espíritas de uma fé cega, que estão certos de estar em comunicação com os espíritos. Não há argumentação entre eles. Estes não me perdoam de não partilhar de forma alguma de suas certezas, que se tornam crenças religiosas em suas casas. Mas há entre estes, outros que compreendem que apenas o método científico nos pode conduzir ao conhecimento da verdade. Estes se tornaram meus amigos" (FLAMMARION, 1911. p. 239).
Em algumas de suas publicações persegue tão tenazmente as hipóteses anímicas que deixa a impressão de estar negando a existência do espírito.
Léon Denis, segundo a pena dedicada de Zêus Wantuil, tece alguns comentários que transcrevemos abaixo:
"E também Camille Flammarion teve suas horas de incertezas. Nos fizeram notar que na última edição do seu livro - As Forças Naturais Desconhecidas - publicada em 1917, mostra uma tendência a explicar todos os fenômenos apenas pela exteriorização do médium". (DENIS, 1918. p. 135).
Carlos Imbassahy (1951, p. 111-112) considera que Flammarion eleva a ciência a uma posição ímpar, procurando com seus métodos equacionar as questões do espírito.
"Ora, Flammarion é um simples cientista, que só no último quartel de suas experiências admitiu a comunicabilidade dos mortos. Não se trata, nunca se tratou de um doutrinador. A Ciência para ele era tudo. A certeza de que o fenômeno psíquico era devido à alma dos defuntos custou-lhe uma existência de trabalhos, de lutas, de verdadeira violência às suas antigas convicções. (...) Não se lhe podia pedir muito, nem pedir mais."
Apesar destes "senões", Flammarion, após uma vida de estudos psíquicos, não deixa dúvidas quanto à sua convicção, baseada em fatos, na sobrevivência e personalidade da alma humana. O astrônomo francês é enfático em sua defesa da imortalidade do espírito em "A Morte e Seu Mistério", do qual transcrevemos o seguinte parágrafo:
"Esses fatos, devidamente comprovados, provam que a morte não existe, que é apenas uma evolução, sobrevivendo o ente humano a essa hora suprema, a qual não é de modo nenhum a última hora. Mors janua vitæ: a morte é a porta da vida. O corpo é somente um vestuário orgânico do espírito; ele passa, muda, desagrega-se: o espírito permanece. (...) (FLAMMARION, 1922c. p. 323)
Em sua publicação mais próxima da desencarnação[4] , o livro "As Casas Mal Assombradas", Flammarion sustenta uma polêmica com autores franceses que resistem à idéia da imortalidade da alma, marcando, sem deixar dúvidas, a sua posição.
"Se o Universo é um dinamismo, se o Cosmos bem justifica seu nome (ordem), se o mundo desconhecido é mais importante que o conhecido, se há forças inteligentes e seres invisíveis, devemos preferir ao negativismo de Naquet, Berthelot, Le Dantec, Littré, Cabanis, Lalande, Voltaire, às convicções de Hugo, Pasteur, Ampère, G"the, Euler, Pascal, Newton, espiritualistas, de vez que estes atravessam a crosta das aparências e descobrem, na análise das coisas, o dinamismos invisível, fundamental." (FLAMMARION, 1923. p. 320)
O próprio Léon Denis, quando convidado por Jean Meyer para ser presidente do III Congresso Espírita Internacional (Paris-1925), recusou, tendo como certo que Flammarion o seria. Foi necessário que o espírito Jerônimo lhe dissesse, sem explicar, que ele não estaria lá. Flammarion certamente estaria, se não fosse colhido pela visita da morte.
Há que se compreender, nos dias de hoje, as pressões pelas quais Flammarion não deve ter passado, seja no meio científico, seja no meio espírita. Ainda nos dias de hoje procuram descaracterizar ou desvalorizar sua obra espírita. Veja o lamentável comentário de Pierre Grimal, que se intitula professor da Sorbonne:
"...Dedicou igualmente vários trabalhos aos delicados problemas atinentes à vida e ao destino humanos, mas sua obra neste campo carece muitas vezes do rigor científico indispensável." (GRIMAL, 1969. p. 533)
Questões Religiosas e o Discurso no Túmulo de Kardec
Durante seus estudos clássicos, Flammarion foi introduzido ao pensamento cristão, sob a ótica do Catolicismo. Em suas memórias ele indica as reservas que foi fazendo aos dogmas da Igreja. Servindo-se da razão, ele questiona o pecado original, o mito de Adão, a idéia de redenção e a descendência davídica de Jesus ante o episódio da concepção. Com este espírito crítico, ele não poderia seguir a carreira eclesiástica, como desejava sua mãe, sem graves conflitos.
A posição que Flammarion guardou, com relação às idéias religiosas, para o resto da vida, foi de reserva. Quanto ao Catolicismo, ele rejeitava o posicionamento teológico dogmático, mas reconhecia um valor afetivo e moral, bem como o papel da filantropia para a sociedade.
As idéias positivistas, especialmente as referentes ao conceito e papel da ciência no conhecimento, marcaram seu espírito. O empirismo de braços dados com a razão, a construção das teorias a partir da observação dos fatos, o questionamento de qualquer sistema calcado em postulados apriorísticos e o uso da matemática na análise dos fenômenos são uma constante na construção do seu pensamento, seja nas pesquisas astronômicas, seja nas pesquisas psíquicas.
Com estas "marcas", Flammarion adotou uma postura reservada na análise dos fenômenos espíritas.
Quando proferiu seu discurso no túmulo de Kardec, ele reconheceu o trabalho do codificador, considera-o "o bom-senso encarnado", mas propôs-se a desenvolver o aspecto científico do Espiritismo.
"Conforme o seu próprio organizador previu, esse estudo, que foi lento e difícil, tem que entrar agora num período científico. Os fenômenos físicos, sobre os quais a princípio não se insistia, hão de tornar-se objeto da crítica experimental, a que devemos a glória dos progressos modernos e as maravilhas da eletricidade e do vapor. (...) Porque, meus Senhores, o Espiritismo não é uma religião, mas uma ciência, da qual apenas conhecemos o a, b, c. Passou o tempo dos dogmas." (FLAMMARION, 1869)
Uma curiosidade que encontramos na Revista Espírita foi que o discurso impresso nas Obras Póstumas e no volume de 1869 traduzido por Júlio Abreu Filho é apenas um excerto do discurso original, que teria sido publicado em forma de uma brochura de 24 páginas.
Na suas memórias Flammarion afirma ter sido convidado a presidir a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, mas tê-lo declinado. Ele se explica da seguinte forma:
"O comitê me ofereceu suceder a Allan Kardec como presidente da Sociedade Espírita. Eu recusei, dizendo que nove décimos dos seus discípulos continuariam a ver, durante muito tempo ainda, uma religião mais que uma ciência, e que a identidade dos "espíritos" estava longe ainda de ser provada." (FLAMMARION, 1911. p. 498)
Esta citação, mas principalmente a que é transcrita abaixo, mostram como se discutia o caráter religioso do Espiritismo à época de Kardec. Neste primeiro momento Flammarion usa do termo religião para caracterizar "crença", com um tom crítico devido ao tema isolado da identificação dos espíritos. Entretanto, havia uma pretensão de se constituir uma religião a partir de conhecimentos demonstrados pela ciência. Kardec rejeitava a idéia de culto organizado, hierarquias, etc. comumente atreladas ao conceito de religião. Mas, possivelmente, compartilharia com Flammarion a idéia abaixo:
"A existência do Espírito na Natureza, nas leis do cosmos, no homem, nos animais, nas plantas é manifesta. Ela deve bastar para estabelecer a religião natural. E tal religião será incomparavelmente mais sólida que todas as formas dogmáticas. Os princípios da justiça se impõem com a mesma autoridade, e Confucius, assim como Platão e Marco Aurélio, antecipam a base desta religião." (FLAMMARION, 1911. p. 99)
Finalizando:
Dos colaboradores de Kardec, Camille Flammarion foi o que mais valorizou a construção do conhecimento espírita a partir da metodologia empírica e positivista. Como conseqüência desta sua postura ele passou anos de sua vida buscando fatos, sobre os quais construiu a convicção na imortalidade da alma, na comunicabilidade dos espíritos e na existência de faculdades extra-sensoriais nos homens, o que frutificou-se na Metapsíquica de Richet e posteriormente na Parapsicologia de Rhine.
Esta sua visão de ciência e as suspeitas que passou a ter para com os aspectos filosóficos e religiosos do Espiritismo não o tornaram, contudo, um iconoclasta, aos moldes de alguns críticos contemporâneos do aspecto religioso do Espiritismo. Suspeitando do método de Kardec, Flammarion lançou-se ao estudo continuado da fenomenologia espírita, oferecendo-nos, quando desencarnou, uma obra que tornou mais sólidas as bases científicas da doutrina espírita. Quem sabe estes últimos não possam ter suas idéias arejadas pelo pioneirismo do astrônomo francês e redirecionar suas ações em uma cruzada de construção e consolidação.
Crítico dos sistemas religiosos e das verdades misteriosas bastante difundidos em sua época, Flammarion se rendia ao espírito religioso e à construção de uma religião natural, sem dogmas, sem mistérios e sem sobrenatural, como o pensava Allan Kardec.
A obra espírita de Flammarion sustentou e alimentou diversas gerações de espíritas em nosso país, foi uma fonte importante nas discussões que o movimento espírita brasileiro teve de sustentar com diversos segmentos científicos e políticos de nossa sociedade para manter o direito constitucional de existir.
É fundamental que a geração nova, que vem adquirindo as bases do conhecimento espírita nas muitas mocidades e juventudes de nosso país, assim como aos muitos grupos e reuniões de estudo sistematizado do Espiritismo que não olvidasse a obra deste cientista espírita.
Saudamos com estas poucas linhas a memória e a obra do mais polêmico dos espíritas franceses contemporâneos de Kardec.
Desencarne:
Camille Flammarion partiu da vida para a história nos braços da esposa Gabrielle, na Biblioteca do Observatório na tarde do dia 3 de junho de 1925.
Na manhã ensolarada desse dia, com a esposa a visitar os jardins do Observatório, onde a vida irradiava nas flores e nos cantos dos pássaros, disse: "Que mistério é a vida, que mistério é a morte..."
Flammarion foi enterrado nos jardins do Observatório de Juvisy.
Todos os anos na data do seu desencarne, membros da Sociedade Astronômica da França reúnem-se à volta de seu túmulo para reverenciar sua memória e os ensinamentos legados a todos os que cultuam a ciência do céu. Flammarion é sem dúvida alguma o astrônomo que mais despertou mentalidades voltadas a Astronomia."
fonte : Visão Espírita
FORA DA CARIDADE NÃO HÁ FELICIDADE :) Fora da caridade não há salvação
FORA DA CARIDADE NÃO HÁ FELICIDADE :)
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
A VIDA É FEITA DE MOMENTOS…
A VIDA É FEITA DE MOMENTOS…
A vida é movimento, é uma partida e chegada constante...Alguns deixam-nos a sua marca e a sua presença simpática acolhedora e afinidade de algo... familiar perdido nos ecos dos tempos. A esses é mais um até logo porque temos a certeza de nos reencontrarmos num tempo qualquer num espaço comum como esse mesmo intervalo na caminhada da vida…
Os amigos com familiaridade comum e afectividade recíproca contam sempre com a presença mesmo na ausência… basta chamarem . porque os amigos encontram-se sempre num local secreto e acolhedor que é o coração. Onde abriga os MOMENTOS ÚNICOS…
Com carinho e ternura
Autoria de
Manuela Franklin
28-01-11
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Escolhas
O amor é mais do que um objetivo, mais do que um combustível, mais que um ideal.
Nós somos Amor.
Nós somos Amor.
Escolhas
Você pode curtir ser quem você é,
do jeito que você for,
ou viver infeliz por não ser quem você gostaria.
do jeito que você for,
ou viver infeliz por não ser quem você gostaria.
Você pode assumir sua individualidade,
ou reprimir seus talentos e sonhos,
tentando ser o que os outros
gostariam que você fosse.
ou reprimir seus talentos e sonhos,
tentando ser o que os outros
gostariam que você fosse.
Você pode produzir-se e ir se divertir,
brincar, cantar e dançar,
ou dizer em tom amargo que já passou da
idade ou que essas coisas são fúteis,
não sérias e bem situadas como você.
brincar, cantar e dançar,
ou dizer em tom amargo que já passou da
idade ou que essas coisas são fúteis,
não sérias e bem situadas como você.
Você pode olhar com ternura e respeito
para si próprio e para as outras pessoas,
ou com aquele olhar de censura,
que poda, pune, fere e mata, sem
nenhuma consideração para com os desejos,
limites e dificuldades de cada um, inclusive os seus.
para si próprio e para as outras pessoas,
ou com aquele olhar de censura,
que poda, pune, fere e mata, sem
nenhuma consideração para com os desejos,
limites e dificuldades de cada um, inclusive os seus.
Você pode amar e deixar-se amar
de maneira incondicional,
ou ficar se lamentando
pela falta de gente à sua volta.
de maneira incondicional,
ou ficar se lamentando
pela falta de gente à sua volta.
Você pode ouvir o seu coração
e viver apaixonadamente
ou agir de acordo com o figurino da cabeça,
tentando analisar e explicar a vida antes de vivê-la.
e viver apaixonadamente
ou agir de acordo com o figurino da cabeça,
tentando analisar e explicar a vida antes de vivê-la.
Você pode deixá-la como está
para ver como é que fica ou
com paciência e trabalho
conseguir realizar as mudanças
necessárias na sua vida e no mundo à sua volta.
para ver como é que fica ou
com paciência e trabalho
conseguir realizar as mudanças
necessárias na sua vida e no mundo à sua volta.
Você pode deixar que o medo de perder
paralise seus planos ou
partir para a ação com o pouco
que tem e muita vontade de ganhar.
paralise seus planos ou
partir para a ação com o pouco
que tem e muita vontade de ganhar.
Você pode amaldiçoar sua sorte,
ou encarar a situação
como uma grande oportunidade de crescimento
que a Vida lhe oferece.
ou encarar a situação
como uma grande oportunidade de crescimento
que a Vida lhe oferece.
Você pode mentir para si mesmo,
achando desculpas e culpados
para todas as suas insatisfações,
ou encarar a verdade de que,
no fim das contas,
sempre você é quem decide
o tipo de vida que quer levar.
achando desculpas e culpados
para todas as suas insatisfações,
ou encarar a verdade de que,
no fim das contas,
sempre você é quem decide
o tipo de vida que quer levar.
Você pode escolher o seu destino e,
através de ações concretas ,
caminhar firme em direção a ele,
com marchas e contramarchas,
avanços e retrocessos,
ou continuar acreditando
que ele já estava escrito nas estrelas
e nada mais lhe resta a fazer senão sofrer.
através de ações concretas ,
caminhar firme em direção a ele,
com marchas e contramarchas,
avanços e retrocessos,
ou continuar acreditando
que ele já estava escrito nas estrelas
e nada mais lhe resta a fazer senão sofrer.
Você pode viver o presente
que a Vida lhe dá,
ou ficar preso a um passado que já acabou
- e portanto não há mais nada a fazer -,
ou a um futuro que ainda não veio –
e que portanto não lhe permite fazer nada.
que a Vida lhe dá,
ou ficar preso a um passado que já acabou
- e portanto não há mais nada a fazer -,
ou a um futuro que ainda não veio –
e que portanto não lhe permite fazer nada.
Você pode ficar numa boa,
desfrutando o máximo de coisas que você é e possui,
ou se acabar de tanta ansiedade e desgosto
por não ser ou não possuir tudo o que você gostaria.
desfrutando o máximo de coisas que você é e possui,
ou se acabar de tanta ansiedade e desgosto
por não ser ou não possuir tudo o que você gostaria.
Você pode engajar-se no mundo,
melhorando a si próprio e,por conseqüência,
melhorando tudo que está à sua volta,
ou esperar que o mundo melhore para que então você possa melhorar.
melhorando a si próprio e,por conseqüência,
melhorando tudo que está à sua volta,
ou esperar que o mundo melhore para que então você possa melhorar.
Você pode continuar escravo da preguiça,
ou comprometer-se com você mesmo
e tomar atitudes necessárias
para concretizar o seu Plano de Vida.
ou comprometer-se com você mesmo
e tomar atitudes necessárias
para concretizar o seu Plano de Vida.
Você pode aprender o que ainda não sabe,
ou fingir que já sabe tudo
e não precisa aprender nada mais.
ou fingir que já sabe tudo
e não precisa aprender nada mais.
Você pode ser feliz com a vida como ela é,
ou passar todo o seu tempo se
lamentando pelo que ela não é.
ou passar todo o seu tempo se
lamentando pelo que ela não é.
A escolha é sua.
E o importante, é que você sempre tem escolha.
Pondere bastante ao se decidir,
pois é você quem vai
carregar - sozinho e sempre –
o peso das escolhas que fizer.
pois é você quem vai
carregar - sozinho e sempre –
o peso das escolhas que fizer.
Luis Borges
Seja Feliz!
Você pode assumir sua individualidade,
ou reprimir seus talentos e sonhos,
tentando ser o que os outros
gostariam que você fosse.
ou reprimir seus talentos e sonhos,
tentando ser o que os outros
gostariam que você fosse.
Você pode produzir-se e ir se divertir,
brincar, cantar e dançar,
ou dizer em tom amargo que já passou da
idade ou que essas coisas são fúteis,
não sérias e bem situadas como você.
brincar, cantar e dançar,
ou dizer em tom amargo que já passou da
idade ou que essas coisas são fúteis,
não sérias e bem situadas como você.
Você pode olhar com ternura e respeito
para si próprio e para as outras pessoas,
ou com aquele olhar de censura,
que poda, pune, fere e mata, sem
nenhuma consideração para com os desejos,
limites e dificuldades de cada um, inclusive os seus.
para si próprio e para as outras pessoas,
ou com aquele olhar de censura,
que poda, pune, fere e mata, sem
nenhuma consideração para com os desejos,
limites e dificuldades de cada um, inclusive os seus.
Você pode amar e deixar-se amar
de maneira incondicional,
ou ficar se lamentando
pela falta de gente à sua volta.
de maneira incondicional,
ou ficar se lamentando
pela falta de gente à sua volta.
Você pode ouvir o seu coração
e viver apaixonadamente
ou agir de acordo com o figurino da cabeça,
tentando analisar e explicar a vida antes de vivê-la.
e viver apaixonadamente
ou agir de acordo com o figurino da cabeça,
tentando analisar e explicar a vida antes de vivê-la.
Você pode deixá-la como está
para ver como é que fica ou
com paciência e trabalho
conseguir realizar as mudanças
necessárias na sua vida e no mundo à sua volta.
para ver como é que fica ou
com paciência e trabalho
conseguir realizar as mudanças
necessárias na sua vida e no mundo à sua volta.
Você pode deixar que o medo de perder
paralise seus planos ou
partir para a ação com o pouco
que tem e muita vontade de ganhar.
paralise seus planos ou
partir para a ação com o pouco
que tem e muita vontade de ganhar.
Você pode amaldiçoar sua sorte,
ou encarar a situação
como uma grande oportunidade de crescimento
que a Vida lhe oferece.
ou encarar a situação
como uma grande oportunidade de crescimento
que a Vida lhe oferece.
Você pode mentir para si mesmo,
achando desculpas e culpados
para todas as suas insatisfações,
ou encarar a verdade de que,
no fim das contas,
sempre você é quem decide
o tipo de vida que quer levar.
achando desculpas e culpados
para todas as suas insatisfações,
ou encarar a verdade de que,
no fim das contas,
sempre você é quem decide
o tipo de vida que quer levar.
Você pode escolher o seu destino e,
através de ações concretas ,
caminhar firme em direção a ele,
com marchas e contramarchas,
avanços e retrocessos,
ou continuar acreditando
que ele já estava escrito nas estrelas
e nada mais lhe resta a fazer senão sofrer.
através de ações concretas ,
caminhar firme em direção a ele,
com marchas e contramarchas,
avanços e retrocessos,
ou continuar acreditando
que ele já estava escrito nas estrelas
e nada mais lhe resta a fazer senão sofrer.
Você pode viver o presente
que a Vida lhe dá,
ou ficar preso a um passado que já acabou
- e portanto não há mais nada a fazer -,
ou a um futuro que ainda não veio –
e que portanto não lhe permite fazer nada.
que a Vida lhe dá,
ou ficar preso a um passado que já acabou
- e portanto não há mais nada a fazer -,
ou a um futuro que ainda não veio –
e que portanto não lhe permite fazer nada.
Você pode ficar numa boa,
desfrutando o máximo de coisas que você é e possui,
ou se acabar de tanta ansiedade e desgosto
por não ser ou não possuir tudo o que você gostaria.
desfrutando o máximo de coisas que você é e possui,
ou se acabar de tanta ansiedade e desgosto
por não ser ou não possuir tudo o que você gostaria.
Você pode engajar-se no mundo,
melhorando a si próprio e,por conseqüência,
melhorando tudo que está à sua volta,
ou esperar que o mundo melhore para que então você possa melhorar.
melhorando a si próprio e,por conseqüência,
melhorando tudo que está à sua volta,
ou esperar que o mundo melhore para que então você possa melhorar.
Você pode continuar escravo da preguiça,
ou comprometer-se com você mesmo
e tomar atitudes necessárias
para concretizar o seu Plano de Vida.
ou comprometer-se com você mesmo
e tomar atitudes necessárias
para concretizar o seu Plano de Vida.
Você pode aprender o que ainda não sabe,
ou fingir que já sabe tudo
e não precisa aprender nada mais.
ou fingir que já sabe tudo
e não precisa aprender nada mais.
Você pode ser feliz com a vida como ela é,
ou passar todo o seu tempo se
lamentando pelo que ela não é.
ou passar todo o seu tempo se
lamentando pelo que ela não é.
A escolha é sua.
E o importante, é que você sempre tem escolha.
Pondere bastante ao se decidir,
pois é você quem vai
carregar - sozinho e sempre –
o peso das escolhas que fizer.
pois é você quem vai
carregar - sozinho e sempre –
o peso das escolhas que fizer.
Luis Borges
Seja Feliz!
do jeito que você for,
ou viver infeliz por não ser quem você gostaria.
Blog de Espiritismo
Blog de Espiritismo |
A Wikipédia difama continuamente o Espiritismo Posted: 26 Jan 2011 03:56 AM PST Pode ter-se a opinião que se quiser acerca do Espiritismo, como acerca de tudo. Mas se alguém quiser saber o que é o Espiritismo, deve confiar no seu próprio raciocínio e ir beber na fonte. Dicionários, sejam eles impressos ou digitais, enciclopédias, wikipédias, dão frequentemente uma descrição tendenciosa e errada do que é o Espiritismo. Sabe-se lá ao serviço de que interesses, há quem se afadigue a espalhar informação errada sobre Espiritismo, ou Doutrina Espírita. Uma das "jogadas" mais frequentes é pretender que se trata de coisas diferentes, apresentando a doutrina codificada por Kardec como sendo uma de muitas "religiões espíritas". A intenção é espalhar a ideia errada de que a Doutrina Espírita é um de muitos "espiritismos", uma variante da comunicação com o Além, mero contacto com os chamados mortos. Dicionários e enciclopédias, sites e blogues, jornais e revistas, citam-se mutuamente para "justificarem" a sua pretensão de que existem coisas como "kardecismo", ou "formas de espiritismo". Advogando em causa própria, reeditam os argumentos dos sofistas da Antiga Grécia, que eram capazes de "provar" que a neve era preta e o carvão branco, se lhes pagassem para tal. O termo "Espiritismo" viu a luz do dia em 17 de Abrill de 1857, com a publicação de "O Livro dos Espíritos". Tem um significado perfeitamente delimitado, que este texto do Conselho Espírita Internacional resume: Conheça o Espiritismo, uma nova era para a humanidade Deus,Inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas Jesus,o guia e o modelo Kardec,a base fundamental "Fora da caridade não há salvação" O QUE É É o conjunto de princípios e leis, revelados pelos Espíritos Superiores, contidos nas obras de Allan Kardec que constituem a Codificação Espírita: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese. "O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal." Allan Kardec (O que é o Espiritismo – Preâmbulo) "O Espiritismo realiza o que Jesus disse do Consolador prometido: conhecimento das coisas, fazendo que o homem saiba donde vem, para onde vai e por que está na Terra; atrai para os verdadeiros princípios da lei de Deus e consola pela fé e pela esperança." Allan Kardec (O Evangelho segundo o Espiritismo – cap. VI – 4) O QUE REVELA Revela conceitos novos e mais aprofundados a respeito de Deus, do Universo, dos Homens, dos Espíritos e das Leis que regem a vida. Revela, ainda, o que somos, de onde viemos, para onde vamos, qual o objetivo da nossa existência e qual a razão da dor e do sofrimento. SUA ABRANGÊNCIA Trazendo conceitos novos sobre o homem e tudo o que o cerca, o Espiritismo toca em todas as áreas do conhecimento, das atividades e do comportamento humanos, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade. Pode e deve ser estudado, analisado e praticado em todos os aspectos fundamentais da vida, tais como: científico, filosófico, religioso, ético, moral, educacional, social. Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas. é eterno, imutável, imaterial, único, O Universo é criação de Deus. Abrange todos os seres racionais e irracionais, animados e inanimados, materiais e imateriais. Além do mundo corporal, habitação dos Espíritos encarnados, que são os homens, existe o mundo espiritual, habitação dos Espíritos desencarnados. No Universo há outros mundos habitados, com seres de diferentes graus de evolução: iguais, mais evoluídos e menos evoluídos que os homens. Todas as leis da Natureza são leis divinas, pois que Deus é o seu autor. Abrangem tanto as leis físicas como as leis morais. O homem é um Espírito encarnado em um corpo material. O perispírito é o corpo semimaterial que une o Espírito ao corpo material. Os Espíritos são os seres inteligentes da criação. Constituem o mundo dos Espíritos, que preexiste e sobrevive a Os Espíritos são criados simples e ignorantes. Evoluem, intelectual e moralmente, passando de uma ordem inferior para outra mais elevada, até a perfeição, onde gozam de inalterável felicidade. Os Espíritos preservam sua individualidade, antes, durante e depois de cada encarnação. Os Espíritos reencarnam tantas vezes quantas forem necessárias ao seu próprio aprimoramento. Os Espíritos evoluem sempre. Em suas múltiplas existências corpóreas podem estacionar, mas nunca regridem. A rapidez do seu progresso intelectual e moral depende dos esforços que façam para chegar à perfeição. Os Espíritos pertencem a diferentes ordens, conforme o grau de perfeição que tenham alcançado: Espíritos Puros, que atingiram a perfeição máxima; Bons Espíritos, nos quais o desejo do bem é o que predomina; Espíritos Imperfeitos, caracterizados pela ignorância, pelo desejo do mal e pelas paixões inferiores. As relações dos Espíritos com os homens são constantes e sempre existiram. Os bons Espíritos nos atraem para o bem, sustentam-nos nas provas da vida e nos ajudam a suportá-las com coragem e resignação. Os imperfeitos nos induzem ao erro. Jesus é o guia e modelo para toda a Humanidade. E a Doutrina que ensinou e exemplificou é a expressão mais pura da Lei de Deus. A moral do Cristo, contida no Evangelho, é o roteiro para a evolução segura de todos os homens, e a sua prática é a solução para todos os problemas humanos e o objetivo a ser atingido pela Humanidade. O homem tem o livre-arbítrio para agir, mas responde pelas conseqüências de suas ações. A vida futura reserva aos homens penas e gozos compatíveis com o procedimento de respeito ou não à Lei de Deus. A prece é um ato de adoração a Deus. Está na lei natural e é o resultado de um sentimento inato no homem, assim como é inata a idéia da existência do Criador. A prece torna melhor o homem. Aquele que ora com fervor e confiança se faz mais forte contra as tentações do mal e Deus lhe envia bons Espíritos para assisti-lo. É este um socorro que jamais se lhe recusa, quando pedido com sinceridade. Prática Espírita Toda a prática espírita é gratuita, como orienta o princípio moral do Evangelho: "Dai de graça o que de graça recebestes". A prática espírita é realizada com simplicidade, sem nenhum culto exterior, dentro do princípio cristão de que Deus deve ser adorado em espírito e verdade. A prática espírita é realizada com simplicidade, sem nenhum culto exterior, dentro do princípio cristão de que Deus deve ser adorado em espírito e verdade. O Espiritismo não tem sacerdotes e não adota e nem usa em suas reuniões e em suas práticas: altares, imagens, andores, velas, procissões, sacramentos, concessões de indulgência, paramentos, bebidas alcoólicas ou alucinógenas, incenso, fumo, talismãs, amuletos, horóscopos, cartomancia, pirâmides, cristais ou quaisquer outros objetos, rituais ou formas de culto exterior. O Espiritismo não impõe os seus princípios. Convida os interessados em conhecê-lo a submeterem os seus ensinos ao crivo da razão, antes de aceitá-los. A mediunidade, que permite a comunicação dos Espíritos com os homens, é uma faculdade que muitas pessoas trazem consigo ao nascer, independentemente da religião ou da diretriz doutrinária de vida que adotem. Prática mediúnica espírita só é aquela que é exercida com base nos princípios da Doutrina Espírita e dentro da moral cristã. O Espiritismo respeita todas as religiões e doutrinas, valoriza todos os esforços para a prática do bem e trabalha pela confraternização e pela paz entre todos os povos e entre todos os homens, independentemente de sua raça, cor, nacionalidade, crença, nível cultural ou social. Reconhece, ainda, que "o verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza". "Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei." "Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade." O estudo das obras de Allan Kardec é fundamental para o correto conhecimento da Doutrina Espírita. O nosso convite a quem pretenda saber afinal o que é o Espiritismo, é que leia as obras básicas (download gratuito neste site, como gratuitos são todos os serviços espíritas) e julgue por si. O Conhecimento é bem mais que um resumo difamatório numa qualquer wikipédia. Caridade: benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas. (LE, 886) Doutrina Espírita ou Espiritismo |
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