sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Jorge Cardellis II‎EU SOU ESPÍRITA

PRETO VELHO NA VISÃO ESPÍRITA
1- Pretos velhos, índios e caboclos são realmente como se
apresentam?
Therezinha Oliveira - Uma vez desencarnado, o espírito não mais pertence a qualquer das raças humanas terrenas. Não tendo mais corpo físico, o espírito não é amarelo nem negro ou branco. O espírito poderá apresentar em seu perispírito (corpo espiritual) características de alguma raça, se ainda se sentir assim, ou assim se mentalizar.
2 - Devemos acolhê-los ou não em nossas reuniões mediúnicas?
Therezinha Oliveira - Devemos acolher fraternalmente, sem qualquer intolerância ou preconceito, todos os espíritos manifestantes, porque é com a permissão de lei divinas que eles vêm às nossas reuniões. Analisemos, porém, sua natureza e o conteúdo de suas comunicações, como devemos fazer com qualquer espírito que entre nós se manifeste. Pois, esses espíritos, para se comunicarem mediunicamente, não precisariam usar de um linguajar estranho aos médiuns e aos participantes da reunião.
3 - Se o espírito diz que se apresenta assim, porque essa encarnação lhe foi muito grata por lhe haver permitido adquirir virtudes, especialmente a "humildade" (por não se rebelar nem odiar ante o domínio injusto que sofreu), e o deseja exemplificar?
Therezinha Oliveira - Dizer que entendemos o seu propósito mas que a humildade não consiste em aparências exteriores nem em atitudes servis; ser humilde é não se considerar melhor ou mais merecedor que os outros, não se colocar jamais acima de ninguém.
4 - Se o espírito finge essa aparência e linguajar com o objetivo de nos iludir e perturbar?
Therezinha Oliveira - Advertir, alertar para a responsabilidade pelos seus atos; se não atender, usar de firmeza para que se afaste, rogando, se necessário, o amparo dos dirigentes espirituais.
OBSERVAÇÃO: Nós espíritas pensamos o seguinte: Espíritos que pedem charuto, bebidas alcoólicas, comida, sangue de um irmão inferior (animal) ou mesmo humano, que participam de trabalhos de vingança ou outra maldade qualquer, precisam de esclarecimento cristão. Eles ainda estão apegados à coisas materiais e sentimentos inferiores. Seria incoerente falarmos de Jesus e nos propor fazer maldade seja lá a quem for. Como podemos pedir ajuda a quem precisa de ajuda? Se Espíritos resolvessem problemas, Chico Xavier, que foi muito mais merecedor que muitos de nós, não teria sofrido com doenças e problemas. Já que vivia em contato direto com eles. Então, sigamos o conselho do apóstolo Paulo:"Não creiais em todos os espíritos, mas examinai se eles são de Deus." (João 4:1).

NATUREZA SEMPRE BELA E ENCANTADORA

INTERESSANTE

ESTEJA SEMPRE POSITIVO

PAZ E LUZ

BEIJOS DE LUZ

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Eu tenho fibromialgia COMUNIDADE NO FACE

Muitas vezes descrita como a “doença invisível”, um doente com fibromialgia pode parecer bem, mas na realidade sofre com dores musculares e articulares acentuadas, assim como a fadiga constante, dores de cabeça crónicas, ansiedade e depressão. Se vive ou lida diariamente com um doente com fibromialgia, saiba como atenuar o seu sofrimento, proporcionando-lhe uma maior e melhor qualidade de vida.
Informe-se. Uma das melhores formas de apoiar um doente com fibromialgia (ou qualquer outra doença) é informar-se acerca da mesma. Pesquise tudo o que puder sobre a fibromialgia para poder perceber quais os sintomas que afetam e fazem sofrer o doente – tenha a verdadeira consciência acerca daquilo com que está ou vai lidar diariamente. Desta forma, será mais fácil compreender, lidar com e apoiar o doente, assim como fazer o respetivo acompanhamento médico.
Tarefas diárias. As dores corporais e a fadiga incapacitante que caracteriza a fibromialgia são as grandes responsáveis por dificultar o quotidiano de quem sofre desta doença. Uma das formas de ajudar é através do apoio físico, ou seja, a execução de tarefas domésticas que precisam de ser feitas, caso da limpeza da casa; fazer as compras de supermercado; limpar e regar o jardim; fazer o jantar; arrumar a cozinha; lavar, estender e passar roupa a ferro; lavar e aspirar o carro; entre muitas outras tarefas. O doente com fibromialgia vai certamente agradecer.
Saiba comunicar. A fibromialgia é conhecida como a “doença invisível” porque embora o doente aparente estar bem, na realidade pode estar em grande sofrimento. Se vive com ou cuida diariamente de uma pessoa com fibromialgia, é crucial que se comunique abertamente com ela – só assim saberá como é que se sente, se quer sair, se precisa de descansar, se necessita que trate de algum assunto por ela. Aprenda a se comunicar com um doente com fibromialgia, sabendo o que deve e não deve dizer.
Seja flexível. A fibromialgia é uma doença caracterizada por “crises”, ou seja, uma pessoa que viva com esta doença pode sentir-se muito bem num dia e no dia seguinte não conseguir sair de casa. Esteja preparado para enfrentar e lidar com a imprevisibilidade da doença, uma vez que esta pode pôr em causa rotinas diárias, viagens, fins-de-semana a passear ou outros planos especiais.
Incentivo para o exercício físico. Quem sofre de fibromialgia pode querer fazer tudo menos praticar exercício físico, no entanto, esta é uma atividade que deve incentivar o doente a fazer. Vários estudos já revelaram que a prática regular de exercício físico de baixa intensidade traz inúmeros benefícios para quem sofre de fibromialgia: diminui a dor e a rigidez, alivia o stress e a ansiedade, melhora os padrões de sono e pode precaver contra a ocorrência de crises constantes. A melhor forma de motivar um doente com fibromialgia a mexer-se é fazer-lhe companhia: deem caminhadas ou passeios de bicicleta juntos; façam meditação; inscrevam-se numa aula de ioga, pilates ou hidroginástica.
Tempo de qualidade sozinho. Ser diagnosticado com fibromialgia vai virar do avesso a vida de qualquer pessoa, mas isso não significa que o doente tenha de colocar a sua vida em standby. Parte do tratamento desta doença deve consistir em assegurar que o doente com fibromialgia tenha, diariamente, tempo de qualidade sozinho para se poder dedicar àquelas pequenas coisas como tomar um banho de imersão, ler, ouvir música, pintar ou fazer jardinagem – até para a pessoa não sentir que a doença está a tomar conta da sua vida por completo. Faça o que puder, para que a pessoa consiga este tempo, ou seja, liberte-lhe de alguma tarefa, faça de babysitter durante algumas horas ou um fim-de-semana inteiro, ofereça-lhe um tratamento spa. São pequenas coisas que, no âmbito da fibromialgia, podem fazer uma grande diferença: reduzir os níveis de stress, aumentar os níveis de energia e viver uma vida mais equilibrada.
Assegure que o seu quarto seja um refúgio. Se existe alguma coisa da qual um doente com fibromialgia não pode abdicar é de uma boa noite de sono, todas as noites. Dormir bem é fundamental para dissipar a fadiga incapacitante que infelizmente caracteriza a fibromialgia e assegurar que a pessoa acorde com energia para enfrentar um novo dia sem crises. Nesse sentido, se cuida de um doente com fibromialgia, é crucial que o seu quarto seja um refúgio zen: escuro, fresco, tranquilo e sem distrações (televisão, rádio, computador, equipamento de exercício…), o quarto deve ser exclusivamente utilizado para dormir.
Grupo de apoio. Não há nada como conversar com alguém que perceba exatamente aquilo que sentimos e pelo qual estamos a passar – isto também se aplica, naturalmente, à fibromialgia. Motive o doente com quem vive ou de quem cuida, a participar num grupo de apoio à fibromialgia que pode ser presencial ou virtual: o importante é que tenha acesso a essa comunidade, onde vai encontrar apoio emocional, dicas úteis e um lugar para desabafar.