segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Forum espirita


domingo, 30 de janeiro de 2011


MEIMEI - HOMENAGEADA POR TANTAS CASAS ESPÍRITAS, QUE ADOTAM O SEU NOME; AUTORA DE VÁRIOS LIVROS PSICOGRAFADOS POR CHICO XAVIER, ENTRE ELES: "PAI NOSSO", "AMIZADE", "PALAVRAS DO CORAÇÃO", "CARTILHA DO BEM", "EVANGELHO EM CASA", "DEUS AGUARDA", "MÃE" ETC... E, NO ENTANTO, TÃO POUCO CONHECIDA PELOS TESTEMUNHOS QUE TEVE DE DAR QUANDO EM VIDA, IRMA DE CASTRO - SEU NOME DE BATISMO - FOI UM EXEMPLO DE RESIGNAÇÃO ANTE A DOR, QUE LHE CEIFOU TODOS OS PRAZERES QUE A VIDA PODERIA PERMITIR A UMA JOVEM CHEIA DE SONHOS E DE ESPERANÇAS. MEIMEI NASCEU EM 22 DE OUTUBRO DE 1922, NA CIDADE DE MATEUS LEME - MG E TRANSFERIU RESIDÊNCIA PARA BELO HORIZONTE EM 1934, ONDE CONHECEU ARNALDO ROCHA, COM QUEM SE CASOU AOS 22 ANOS DE IDADE, TORNANDO-SE ENTÃO, IRMA DE CASTRO ROCHA. O CASAMENTO DUROU APENAS DOIS ANOS, POIS VEIO A FALECER COM 24 ANOS DE IDADE, NO DIA 01 DE OUTUBRO DE 1946, NA CIDADE DE BELO HORIZONTE-MG, POR COMPLICAÇÕES GENERALIZADAS DEVIDAS A UMA NEFRITE CRÔNICA.
 
 
IRMA DE CASTRO ROCHA (MEIMEI)

IRMA DE CASTRO ROCHA, ESTE ENCANTADOR ESPÍRITO, FICOU CONHECIDA NA FAMÍLIA ESPÍRITA COMO MEIMEI.

TRATA-SE DE CARINHOSA EXPRESSÃO FAMILIAR ADOTADA PELO CASAL ARNALDO ROCHA1 E IRMA DE CASTRO ROCHA, A PARTIR DA LEITURA QUE FIZERAM DO LIVRO MOMENTOS EM PEQUIM, DO FILÓSOFO CHINÊS LYN YUTANG. AO FINAL DO LIVRO, NO GLOSSÁRIO, ENCONTRAM O SIGNIFICADO DA PALAVRA MEIMEI – “A NOIVA BEMAMADA”. ESTE APELIDO FICARA EM SEGREDO ENTRE O CASAL. DEPOIS DE DESENCARNADA, IRMA PASSA A TRATAR O SEU EX-CONSORTE POR “MEU MEIMEI”. IRMA DE CASTRO ROCHA NÃO FOI ESPÍRITA NA ACEPÇÃO DA PALAVRA, POIS FOI CRIADA NA RELIGIÃO CATÓLICA. ELA O ERA, PORÉM, PELA PRÁTICA DE ALGUNS PRINCÍPIOS DA DOUTRINA CODIFICADA POR ALLAN KARDEC, TAIS COMO CARIDADE, BENEVOLÊNCIA, MEDIUNIDADE (APESAR DE EMPÍRICA), ALÉM DE UMA CONDUTA MORAL ILIBADA.

NASCEU NA CIDADE DE MATEUS LEME, MINAS GERAIS, A 22 DE OUTUBRO DE 1922 E DESENCARNOU EM BELO HORIZONTE, EM 1º DE OUTUBRO DE 1946. FILHA DE ADOLFO CASTRO E MARIANA CASTRO, TEVE QUATRO IRMÃOS: CARMEM, RUTH, DANILO E ALAÍDE. AOS DOIS ANOS DE IDADE SUA FAMÍLIA TRANSFERIU-SE PARA ITAÚNA – MG. AOS CINCO ANOS FICOU ÓRFÃ DE PAI. DESDE CEDO SE SOBRESSAIU ENTRE OS IRMÃOS POR SER UMA CRIANÇA DIFERENTE, DE BELEZA E INTELIGÊNCIA NOTÁVEIS. CURSOU ATÉ O SEGUNDO ANO NORMAL, SENDO DESTACADA ALUNA.

A INFÂNCIA DE MEIMEI FOI A DE UMA CRIANÇA POBRE. ERA EXTREMAMENTE MODESTA E DE ESPÍRITO ELEVADO. PURA E SIMPLES. ADORAVA CRIANÇAS E TINHA UM FORTE DESEJO – O DE SER MÃE, NÃO CONCRETIZADO PORQUE O CASAMENTO DUROU APENAS DOIS ANOS E HOUVE O AGRAVAMENTO DA MOLÉSTIA DE QUE ERA PORTADORA: NEFRITE CRÔNICA, ACOMPANHADA DE PRESSÃO ALTA E NECROSE NOS RINS.

IRMA DE CASTRO, NA FLOR DE SEUS 17 ANOS, TORNOU-SE UMA BELA MORENA CLARA, ALTA, CABELOS NEGROS, ONDULADOS E COMPRIDOS, GRANDES OLHOS NEGROS BASTANTE EXPRESSIVOS E VIVAZES. FOI NESSA ÉPOCA QUE SE TORNOU GRANDE AMIGA DE ARNALDO ROCHA, QUE VIRIA A SER O SEU ESPOSO.

CASARAM-SE NA IGREJA DE SÃO JOSÉ, MATRIZ DE BELO HORIZONTE. NA SAÍDA DA IGREJA, O CASAL E OS CONVIDADOS VIVERAM UMA CENA INESQUECÍVEL. DEPARARAM-SE COM UM MENDIGO, ARRASTANDO-SE PELO CHÃO, DE FORMA CHOCANTE, SUJO, MALTRAPILHO E MALCHEIROSO. MEIMEI, INESPERADAMENTE, VOLTA-SE PARA O ANDARILHO E, SENSIBILIZADA PELA SUA CONDIÇÃO, INCLINA-SE, ENTREGA-LHE O BUQUÊ, BEIJANDO-LHE A TESTA. OS OLHOS DA NOIVA FICARAM MAREJADOS DE LÁGRIMAS…

ARNALDO ROCHA AFIRMA QUE TODA CRIANÇA QUE PASSAVA POR MEIMEI RECEBIA O CUMPRIMENTO: “DEUS TE ABENÇOE”. HAVIA UM FILHO IMAGINÁRIO. ACONTECIA VEZ POR OUTRA DE ARNALDO CHEGAR DO TRABALHO, SENTAR-SE AO LADO DE MEIMEI E OUVIR DELA A SEGUINTE FRASE: “MEU BEM, VOCÊ ESTÁ SENTADO EM CIMA DE MEU PRINCIPEZINHO”. MEIMEI TINHA A MEDIUNIDADE MUITO AFLORADA, O QUE, PARA SEU MARIDO, À ÉPOCA, TRATAVA-SE DE DISFUNÇÃO PSÍQUICA. ESTES PONTOS NA VIDA DE MEIMEI RETRATAM OS COMPROMISSOS ADQUIRIDOS EM EXISTÊNCIA ANTERIOR, NA CORTE DE FELIPE II, AO LADO DO MARIDO FERNANDO ÁLVARES DE TOLEDO – O DUQUE DE ALBA (ARNALDO ROCHA). NESSA ÉPOCA SEU NOME TERIA SIDO MARIA HENRÍQUEZ.

APESAR DO POUCO TEMPO DE CASADOS, O CASAL FOI MUITO FELIZ. ELA TINHA MUITO CIÚME DO SEU “CIGANO”. ARNALDO ROCHA EXPLICA QUE ESSE CUIDADO POR PARTE DELA ERA DEVIDO AO PASSADO COMPLICADO DO MARIDO. CHICO XAVIER EXPLICARA QUE MEIMEI VINHA AUXILIANDO ARNALDO ROCHA NA CAMINHADA EVOLUTIVA HÁ MUITOS SÉCULOS, POR ISSO A SUA ACUIDADE EM ADOCICAR OS MOMENTOS MAIS DIFÍCEIS E ALEGRAR AINDA MAIS OS INSTANTES DE VENTURA.

NA NOITE DA SUA DESENCARNAÇÃO, ARNALDO ROCHA ACORDA, POR VOLTA DE DUAS HORAS DA MADRUGADA, COM SUA PRINCESA RASGANDO A CAMISOLA E VOMITANDO SANGUE, DEVIDO A UM EDEMA AGUDO DE PULMÃO. O MARIDO SAI DESESPERADO EM BUSCA DE MÉDICO, POIS NÃO TINHAM TELEFONE. AO VOLTAR, ENCONTRA-A MORTA.

A AMIZADE ENTRE O CASAL, PROJETANDO JURAS DE ETERNO AMOR, TEVE INÍCIO POR VOLTA DO SÉCULO VIII A.C. UM GENERAL DO IMPÉRIO ASSÍRIO E BABILÔNICO, DE NOME BEB ALIB, FICOU CONHECENDO MABI, BELA PRINCESA, SALVANDO-A DA PERSEGUIÇÃO DE UM LEÃO FAMINTO. FOI MEIMEI QUEM RELATOU A HISTÓRIA, CONFIRMADA DEPOIS POR CHICO XAVIER E TRADUZIDA INCONSCIENTEMENTE PELO ESCRITOR E EX-PRESIDENTE DA UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA, CAMILO RODRIGUES CHAVES, NO LIVRO SEMÍRAMIS, ROMANCE HISTÓRICO PUBLICADO PELA EDITORA LAKE, DE SÃO PAULO.

ESSAS REMINISCÊNCIAS DE MEIMEI ERAM TÃO COMUNS QUE, ALÉM DESSE FATO CONTIDO NO LIVRO CITADO, HÁ, TAMBÉM, UMA REFERÊNCIA À PERSONAGEM BLANDINA (MEIMEI), NO LIVRO AVE, CRISTO!

ACONTECEU DA SEGUINTE FORMA: CHICO PASSOU UM DETERMINADO CAPÍTULO DO LIVRO PARA ARNALDO ROCHA AVALIAR. À MEDIDA QUE LIA, LÁGRIMAS ESCORRIAM POR SUAS FACES, AOS BORBOTÕES. AO FINAL DA LEITURA, ARNALDO DISSE PARA CHICO: “JÁ CONHEÇO ESSE TRECHO!” CHICO ARREMATOU: “MEIMEI LHE CONTOU, NÉ?” NESSE ROMANCE DE EMMANUEL, BLANDINA TERIA SIDO FILHA DE TACIANO VARRO (ARNALDO ROCHA), DEFININDO A NECESSIDADE DO REENCONTRO DE CORAÇÕES COM VISTA À EVOLUÇÃO ESPIRITUAL.

ATRAVÉS DA MEDIUNIDADE DE CHICO XAVIER, MUITAS OUTRAS INFORMAÇÕES CHEGARAM AO CORAÇÃO DE ARNALDO SOBRE A TRAJETÓRIA ESPIRITUAL DE MEIMEI. À GUISA DE APRENDIZADO, ARNALDO FOI ANOTANDO ESSAS INFORMAÇÕES E TRABALHANDO, EM FORO DE IMORTALIDADE, ASPECTOS DE SEU BURILAMENTO.

MEIMEI TINHA A MEDIUNIDADE CLARIVIDENTE, CONVERSAVA COM OS ESPÍRITOS E RELEMBRAVA CENAS DO PASSADO. ERA COMUM VER MEIMEI, POR EXEMPLO, LENDO UM LIVRO E, DE REPENTE, FICAR COM O OLHAR PERDIDO NO TEMPO. NESSES INSTANTES, ARNALDO OLHAVA DE SOSLAIO E PENSAVA: “ESTÁ DELIRANDO”. ALGUMAS VEZES ELA AFIRMAVA: “NALDINHO, VEJO CENAS, E NÓS ESTAMOS DENTRO DELAS; ACONTECEU EM DETERMINADA ÉPOCA NA CIDADE…”. ARNALDO, À ÉPOCA MATERIALISTA, NÃO SABENDO COMO LIDAR COM ESSES ASSUNTOS, CORTAVA O DIÁLOGO, AFIRMANDO: “DEIXA ISSO DE LADO, POIS QUEM MORRE DEIXA DE EXISTIR”.

EM SEUS ÚLTIMOS DIAS TERRENOS, NOS MOMENTOS DE TERNURA ENTRE O CASAL APAIXONADO, APESAR DO SOFRIMENTO DECORRENTE DA DOENÇA, MEIMEI TRATAVA ARNALDO COMO “SR. DUQUE” E PEDIA QUE ELE A CHAMASSE DE “MINHA PILARZINHA”. ACHANDO CURIOSO O PEDIDO, ARNALDO PERGUNTOU O MOTIVO E RECEBEU UMA RESPOSTA QUE, PARA ELE, ERA MAIS UMA DE SUAS FANTASIAS: “NALDINHO, ESSE ERA O MODO DE TRATAMENTO DE UM CASAL QUE VIVEU NA ESPANHA NO SÉCULO XVI. O ESPOSO CHAMAVA-SE DUQUE DE ALBA E A SUA ESPOSA, MARIA HENRÍQUEZ”. EMBEVECIDO COM A MENTE CRIATIVA NA ARTE DE TEATRALIZAR DA QUERIDA ESPOSA, ENTRAVA NA BRINCADEIRA DEIXANDO DE LADO AS EXCESSIVAS PERQUIRIÇÕES.

APRESENTAMOS ESSE ÂNGULO DA VIDA DE MEIMEI PARA SUSCITAR REFLEXÕES ACERCA DO PROGRESSO ESPIRITUAL POR ELA ENGENDRADO EM SUAS DIVERSAS REENCARNAÇÕES – DAS QUAIS CITAMOS APENAS ALGUMAS –, E QUE CONDUZIRAM NOSSA QUERIDA AMIGA MEIMEI AO BELO TRABALHO REALIZADO EM PROL DA DIVULGAÇÃO DA DOUTRINA ESPÍRITA, NO MUNDO ESPIRITUAL, APROVEITANDO AS VINCULAÇÕES AFETIVAS COM AQUELES CORAÇÕES QUE PERMANECERAM NO PLANO TERRENO.

EM SEUS DERRADEIROS DIAS DE VIDA TERRENA, MEIMEI COMEÇOU A TER VISÕES. ELA FALAVA DA AVÓ MARIANA, QUE VINHA VISITÁ-LA E QUE EM BREVE IRIA LEVÁ-LA PARA VIAJAR PELA ALBA DOS CÉUS. DEPOIS DE MUITOS ANOS VEIO A CONFIRMAÇÃO ATRAVÉS DE CHICO XAVIER. ARNALDO RECEBE DO MÉDIUM AMIGO, EM PRIMEIRA MÃO, O LIVRO ENTRE A TERRA E O CÉU, DITADO POR ANDRÉ LUIZ, NO QUAL ENCONTRA UMA TRABALHADORA DO MUNDO ESPIRITUAL – BLANDINA – VIVENDO NO LAR DA BÊNÇÃO, JUNTO COM SUA VOVÓ MARIANA, CUIDANDO DE CRIANÇAS. EM DETERMINADO TRECHO, BLANDINA REVELA UM POUCO DA SUA VIDA TERRENA JUNTO AO CONSORTE AMADO.

ARNALDO ROCHA NARRA UM FATO MUITO IMPORTANTE NO REDIRECIONAMENTO DE SUA VIDA. NO ROMANCE “AVE, CRISTO!”, QUE SE DESENVOLVE NA ANTIGA GÁLIA LUGDUNENSE, ENCONTRA-SE UM DIÁLOGO ENTRE OS PERSONAGENS TACIANO VARRO (ARNALDO ROCHA) E LÍVIA (CHICO XAVIER), NO QUAL AS NOTAS DO EVANGELHO SUBLIMAM AS ASPIRAÇÕES HUMANAS. LÍVIA CONSOLA TACIANO, AFIRMANDO QUE “NO FUTURO ENCONTRAR-NOS-EMOS EM BLANDINA”. ESSA PROFECIA REALIZOU-SE MAIS OU MENOS 1600 ANOS DEPOIS, NA AVENIDA SANTOS DUMONT, EM BELO HORIZONTE, NO ENCONTRO “CASUAL” ENTRE ARNALDO ROCHA E CHICO XAVIER, APÓS O QUAL ARNALDO ROCHA, MATERIALISTA CONVICTO, DEIXA CAIR AS ESCAMAS QUE LHE TOLDAVAM A VISÃO ESPIRITUAL.

GRAÇAS À AMIZADE FRATERNA ENTRE ARNALDO ROCHA E FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER, RECONSTITUÍDA PELO ENCONTRO “ACIDENTAL” NA AV. SANTOS DUMONT, A HISTÓRIA DE AMOR ENTRE MEIMEI E ARNALDO MANTEVE-SE COMO FAROL A ILUMINAR A VIDA DELE, AGORA EM BASES DO EVANGELHO, QUE É O ROTEIRO REVELADOR DO AMOR ETERNO.

DEPOIS DAQUELE ENCONTRO, QUE MARCOU O CUMPRIMENTO DA PROFECIA DE LÍVIA E TACIANO VARRO, ARNALDO, O JOVEM INCAUTO E MATERIALISTA, RECEBEU CONSOLO PARA SUAS DORES; PRESENTES DO CÉU FORAM MATERIALIZADOS PARA DIRIMIR SUA SOLIDÃO; PELAS EVIDÊNCIAS DO SOBRENATURAL, INCENTIVOS NASCERAM PARA O ESTUDO DA DOUTRINA ESPÍRITA, SURGINDO, POR CONSEQÜÊNCIA, NOVOS AMIGOS QUE INDICARAM AO JOVEM VIÚVO UM CAMINHO DIFERENTE DAS CONQUISTAS NA TERRA.

PASSANDO A VIAJAR PERMANENTEMENTE A PEDRO LEOPOLDO, BERÇO DA SIMPLICIDADE DA FAMÍLIA XAVIER, RECEBEU DE MEIMEI, SUA QUERIDA ESPOSA, AS MAIS BELAS MISSIVAS ATRAVÉS DA PSICOGRAFIA E DA CLARIVIDÊNCIA DE CHICO XAVIER.

FALTAM-NOS PALAVRAS PARA EXPRESSAR NOSSA TERNURA E RESPEITO AO ESPÍRITO MEIMEI QUE, POR MAIS DE SEIS DÉCADAS, TEM INSPIRADO OS ESPÍRITAS A SEGUIR O CAMINHO, E A VERDADE E A VIDA ETERNA.

AO FINALIZAR ESTE SINGELO PREITO DE GRATIDÃO A IRMA DE CASTRO ROCHA, A DOCE MEIMEI DAS CRIANCINHAS, LEMBRAMOS O PENSAMENTO DO BENFEITOR EMMANUEL, QUE SINTETIZA A AMIZADE DOS TRABALHADORES DO ESPIRITISMO EVANGÉLICO EM TODO O BRASIL COM O ESPÍRITO MEIMEI: UM VERDADEIRO “SOL QUE ILUMINA OS TRISTES NA SENDA DA DOR. MEIMEI, AMOR…”.
CARLOS ALBERTO BRAGA COSTA
1 - ARNALDO ROCHA, EX-CONSORTE DE MEIMEI, É TRABALHADOR E CONSELHEIRO DA UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA DESDE 1946. AMIGO INSEPARÁVEL DE CHICO XAVIER. ORGANIZADOR DOS LIVROS INSTRUÇÕES PSICOFÔNICAS E VOZES DO GRANDE ALÉM, FEB. CO-AUTOR DO LIVRO “CHICO, DIÁLOGOS E RECORDAÇÕES”, UEM.
(EXTRAÍDO DO JORNAL O ESPÍRITA MINEIRO - JANEIRO/FEVEREIRO DE 2007 - ÓRGÃO DE DIVULGAÇÃO DA UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA)

O Evangelho Segundo o Espiritismo e outros...


Foto: Escada da Vida.

A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.
VIDA E SEXO Ditado pelo espírito EMMANUEL ...

2. FAMÍLIA Há, pois, duas espécies de família: as famílias pelos laços espirituais e as famílias pelos laços corporais. Duráveis, as primeiras se fortalecem pela purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das várias migrações da alma; as segundas, frágeis como a matéria, se extinguem com o tempo e, muitas vezes, se dissolvem moralmente, já na existência atual. Do item 8, no Cap. XIV, de "O Evangelho Segundo o Espiritismo". De todas as associações existentes na Terra excetuando naturalmente a Humanidade - nenhuma talvez mais importante em sua função educadora e regenerativa: a constituição da família. De semelhante agremiação, na qual dois seres se conjugam, atendendo aos vínculos do afeto, surge o lar, garantindo os alicerces da civilização. Através do casal, aí estabelecido, funciona o princípio da reencarnação, consoante as Leis Divinas, possibilitando o trabalho executivo dos mais elevados programas de ação do Mundo Espiritual. Por intermédio da paternidade e da maternidade, o homem e a mulher adquirem mais amplos créditos da Vida Superior. Daí, as fontes de alegria que se lhes rebentam do ser com as tarefas da procriação. Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do Mundo Maior, de vez que todos nós integramos grupos afins


Boa e linda semana com muita SAÚDE PAZ e AMOR ( SPA )


Boa e linda semana com muita SAÚDE PAZ e AMOR ( SPA )

sábado, 29 de janeiro de 2011

Personalidades Espíritas de Todos os Tempos

Encimando:O Espírito de Verdade.À esquerda: Emmanuel, Joana de Ângelis e Bezerra de Menezes;Ao centro Léon Denis e Chico Xavier; à direita Auta de Souza e Meimei.

Hippolyte Léon Denizard Rivail (Lyon, 3 de outubro de 1804 — Paris, 31 de março de 1869) foi educador, escritor e tradutor francês. Sob o pseudônimo de Allan Kardec,[1] notabilizou-se como o codificador[nb 1] do Espiritismo (neologismo por ele criado), também denominado de Doutrina Espírita.


FORA DA CARIDADE NÃO HÁ FELICIDADE :) Fora da caridade não há salvação

 FORA DA CARIDADE NÃO HÁ FELICIDADE :) 

Fora da caridade não há salvação 

O de que precisa o Espírito para ser salvo. Parábola do bom samaritano.

1. Ora, quando o filho do homem vier em sua majestade, acompanhado de todos os anjos, sentar-se-á no trono de sua glória; - reunidas diante dele todas as nações, separará uns dos outros, como o pastor separa dos bodes as ovelhas, - e colocará as ovelhas à sua direita e os bodes à sua esquerda.
Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do reino que vos foi preparado desde o princípio do mundo; - porquanto, tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; careci de teto e me hospedastes; - estive nu e me vestistes; achei-me doente e me visitastes; estive preso e me fostes ver.
Então, responder-lhe-ão os justos: Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, ou com sede e te demos de beber? - Quando foi que te vimos sem teto e te hospedamos; ou despido e te vestimos? - E quando foi que te soubemos doente ou preso e fomos visitar-te? - O Rei lhes responderá: Em verdade vos digo, todas as vezes que isso fizestes a um destes mais pequeninos dos meus irmãos, foi a mim mesmo que o fizestes.
Dirá em seguida aos que estiverem à sua esquerda: Afastai-vos de mim, malditos; ide para o fogo eterno, que foi preparado para o diabo e seus anjos; - porquanto, tive fome e não me destes de comer, tive sede e não me destes de beber; precisei de teto e não me agasalhastes; estive sem roupa e não me vestistes; estive doente e no cárcere e não me visitastes.
Também eles replicarão: Senhor, quando foi que te vimos com fome e não te demos de comer, com sede e não te demos de beber, sem teto ou sem roupa, doente ou preso e não te assistimos? - Ele então lhes responderá: Em verdade vos digo: todas a vezes que faltastes com a assistência a um destes mais pequenos, deixastes de tê-la para comigo mesmo.
E esses irão para o suplício eterno, e os justos para a vida eterna. (S. MATEUS, cap. XXV, vv. 31 a 46.)

2. Então, levantando-se, disse-lhe um doutor da lei, para o tentar: Mestre, que preciso fazer para possuir a vida eterna? - Respondeu-lhe Jesus: Que é o que está escrito na lei? Que é o que lês nela? - Ele respondeu: Amarás o Senhor teu Deus de todo o coração, de toda a tua alma, com todas as tuas forças e de todo o teu espírito, e a teu próximo como a ti mesmo. - Disse-lhe Jesus: Respondeste muito bem; faze isso e viverás.
Mas, o homem, querendo parecer que era um justo, diz a Jesus: Quem é o meu próximo? - Jesus, tomando a palavra, lhe diz:
Um homem, que descia de Jerusalém para Jericó, caiu em poder de ladrões, que o despojaram, cobriram de ferimentos e se foram, deixando-o semimorto. - Aconteceu em seguida que um sacerdote, descendo pelo mesmo caminho, o viu e passou adiante. -Um levita, que também veio àquele lugar, tendo-o observado, passou igualmente adiante. - Mas, um samaritano que viajava, chegando ao lugar onde jazia aquele homem e tendo-o visto, foi tocado de compaixão. - Aproximou-se dele, deitou-lhe óleo e vinho nas feridas e as pensou; depois, pondo-o no seu cavalo, levou-o a uma hospedaria e cuidou dele. - No dia seguinte tirou dois denários e os deu ao hospedeiro, dizendo: Trata muito bem deste homem e tudo o que despenderes a mais, eu te pagarei quando regressar.
Qual desses três te parece ter sido o próximo daquele que caíra em poder dos ladrões? - O doutor respondeu: Aquele que usou de misericórdia para com ele. - Então, vai, diz Jesus, e faze o mesmo. (S. LUCAS, cap. X, vv. 25 a 37.)

3. Toda a moral de Jesus se resume na caridade e na humildade, isto é, nas duas virtudes contrárias ao egoísmo e ao orgulho. Em todos os seus ensinos, ele aponta essas duas virtudes como sendo as que conduzem à eterna felicidade: Bem-aventurados, disse, os pobres de espírito, isto é, os humildes, porque deles é o reino dos céus; bem-aventurados os que têm puro o coração; bem-aventurados os que são brandos e pacíficos; bem-aventurados os que são misericordiosos; amai o vosso próximo como a vós mesmos; fazei aos outros o que quereríeis vos fizessem; amai os vossos inimigos; perdoai as ofensas, se quiserdes ser perdoados; praticai o bem sem ostentação; julgai-vos a vós mesmos, antes de julgardes os outros. Humildade e caridade, eis o que não cessa de recomendar e o de que dá, ele próprio, o exemplo. Orgulho e egoísmo, eis o que não se cansa de combater. E não se limita a recomendar a caridade; põe-na claramente e em termos explícitos como condição absoluta da felicidade futura.
No quadro que traçou do juízo final, deve-se, como em muitas outras coisas, separar o que é apenas figura, alegoria. A homens como os a quem falava, ainda incapazes de compreender as questões puramente espirituais, tinha ele de apresentar imagens materiais chocantes e próprias a impressionar. Para melhor apreenderem o que dizia, tinha mesmo de não se afastar muito das idéias correntes, quanto à forma, reservando sempre ao porvir a verdadeira interpretação de suas palavras e dos pontos sobre os quais não podia explicar-se claramente. Mas, ao lado da parte acessória ou figurada do quadro, há uma idéia dominante: a da felicidade reservada ao justo e da infelicidade que espera o mau.
Naquele julgamento supremo, quais os considerandos da sentença? Sobre que se baseia o libelo? Pergunta, porventura, o juiz se o inquirido preencheu tal ou qual formalidade, se observou mais ou menos tal ou qual prática exterior? Não; inquire tão-somente de uma coisa: se a caridade foi praticada, e se pronuncia assim: Passai à direita, vós que assististes os vossos irmãos; passai à esquerda, vós que fostes duros para com eles. Informa-se, por acaso, da ortodoxia da fé? Faz qualquer distinção entre o que crê de um modo e o que cru de outro'? Não, pois Jesus coloca o samaritano, considerado herético, mas que pratica o amor do próximo, acima do ortodoxo que falta com a caridade. Não considera, portanto, a caridade apenas como uma das condições para a salvação, mas como a condição única. Se outras houvesse a serem preenchidas, ele as teria declinado. Desde que coloca a caridade em primeiro lugar, é que ela implicitamente abrange todas as outras: a humildade, a brandura, a benevolência, a indulgência, a justiça, etc., e porque é a negação absoluta do orgulho e do egoísmo.

O mandamento maior

4. Mas, os fariseus, tendo sabido que ele tapara a boca aos saduceus, se reuniram; e um deles, que era doutor da lei, foi propor-lhe esta questão, para o tentar: -Mestre, qual o grande mandamento da lei? - Jesus lhe respondeu: Amarás o Senhor teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu espírito. - Esse o maior e o primeiro mandamento. - E aqui está o segundo, que é semelhante ao primeiro: Amarás o teu próximo, como a ti mesmo. - Toda a lei e os profetas se acham contidos nesses dois mandamentos. (S. MATEUS, cap. XXII, vv. 34 a 40.)
5. Caridade e humildade, tal a senda única da salvação. Egoísmo e orgulho, tal a da perdição. Este princípio se acha formulado nos seguintes precisos termos: "Amarás a Deus de toda a tua alma e a teu próximo como a ti mesmo; toda a lei e os profetas se acham contidos nesses dois mandamentos." E, para que não haja equívoco sobre a interpretação do amor de Deus e do próximo, acrescenta: "E aqui está o segundo mandamento que é semelhante ao primeiro" , isto é, que não se pode verdadeiramente amar a Deus sem amar o próximo, nem amar o próximo sem amar a Deus. Logo, tudo o que se faça contra o próximo o mesmo é que fazê-lo contra Deus. Não podendo amar a Deus sem praticar a caridade para com o próximo, todos os deveres do homem se resumem nesta máxima: FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO.

Necessidade da caridade, segundo S. Paulo

6. Ainda quando eu falasse todas as línguas dos homens e a língua dos próprios anjos, se eu não tiver caridade, serei como o bronze que soa e um címbalo que retine; -ainda quando tivesse o dom de profecia, que penetrasse todos os mistérios, e tivesse perfeita ciência de todas as coisas; ainda quando tivesse a fé possível, até o ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, nada sou. - E, quando houver distribuído os meus bens para alimentar os pobres e houvesse entregado meu corpo para ser queimado, se não tivesse caridade, tudo isso de nada me serviria.
A caridade é paciente; é branda e benfazeja; a caridade não é invejosa; não é temerária, nem precipitada; não se enche de orgulho; - não é desdenhosa; não cuida de seus interesses; não se agasta, nem se azeda com coisa alguma; não suspeita mal; não se rejubila com a injustiça, mas se rejubila com a verdade; tudo suporta, tudo crê, tudo espera, tudo sofre.
Agora, estas três virtudes: a fé, a esperança e a caridade permanecem; mas, dentre elas, a mais excelente é a caridade (S. PAULO, 1ª Epístola aos Coríntios, cap. XIII, vv. 1 a 7 e 13.)

7. De tal modo compreendeu S. Paulo essa grande verdade, que disse: Quando mesmo eu tivesse a linguagem dos anjos; quando tivesse o dom de profecia, que penetrasse todos os mistérios; quando tivesse toda a fé possível, até ao ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, nada sou. Dentre estas três virtudes: a fé, a esperança e a caridade, a mais excelente é a caridade. Coloca assim, sem equívoco, a caridade acima até da fé. É que a caridade está ao alcance de toda gente: do ignorante, como do sábio, do rico, como do pobre, e independe de qualquer crença particular.
Faz mais: define a verdadeira caridade, mostra-a não só na beneficência, como também no conjunto de todas as qualidades do coração, na bondade e na benevolência para com o próximo.

Fora da Igreja não há salvação. Fora da verdade não há salvação

8. Enquanto a máxima - Fora da caridade não há salvação - assenta num princípio universal e abre a todos os filhos de Deus acesso à suprema felicidade, o dogma - Fora da Igreja, não há salvação -se estriba, não na fé fundamental em Deus e na imortalidade da alma, fé comum a todas as religiões, porém numa fé especial, em dogmas particulares; é exclusivo e absoluto. Longe de unir os filhos de Deus, separa-os; em vez de incitá-los ao amor de seus irmãos, alimenta e sanciona a irritação entre sectários dos diferentes cultos que reciprocamente se consideram malditos na eternidade, embora sejam parentes e amigos esses sectários. Desprezando a grande lei de igualdade perante o túmulo, ele os afasta uns dos outros, até no campo do repouso. A máxima - Fora da caridade não há salvação consagra o princípio da igualdade perante Deus e da liberdade de consciência. Tendo-a por norma, todos os homens são irmãos e, qualquer que seja a maneira por que adorem o Criador, eles se estendem as mãos e oram uns pelos outros. Com o dogma - Fora da Igreja não há salvação, anatematizam-se e se perseguem reciprocamente, vivem como inimigos; o pai não pede pelo filho, nem o filho pelo pai, nem o amigo pelo amigo, desde que mutuamente se consideram condenados sem remissão. É, pois, um dogma essencialmente contrário aos ensinamentos do Cristo e à lei evangélica.

9. Fora da verdade não há salvação eqüivaleria ao Fora da Igreja não há salvação e seria igualmente exclusivo, porquanto nenhuma seita existe que não pretenda ter o privilégio da verdade. Que homem se pode vangloriar de a possuir integral, quando o âmbito dos conhecimentos incessantemente se alarga e todos os dias se retificam as idéias? A verdade absoluta é patrimônio unicamente de Espíritos da categoria mais elevada e a Humanidade terrena não poderia pretender possuí-la, porque não lhe é dado saber tudo. Ela somente pode aspirara uma verdade relativa e proporcionada ao seu adiantamento. Se Deus houvera feito da posse da verdade absoluta condição expressa da felicidade futura, teria proferido uma sentença de proscrição geral, ao passo que a caridade, mesmo na sua mais ampla acepção, podem todos praticá-la. O Espiritismo, de acordo com o Evangelho, admitindo a salvação para todos, independente de qualquer crença, contanto que a lei de Deus seja observada, não diz: Fora do Espiritismo não há salvação; e, como não pretende ensinar ainda toda a verdade, também não diz: Fora da verdade não há salvação, pois que esta máxima separaria em lugar de unir e perpetuaria os antagonismos.

INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS

Fora da caridade não há salvação

10. Meus filhos, na máxima: Fora da caridade não há salvação, estão encerrados os destinos dos homens, na Terra e no céu; na Terra, porque à sombra desse estandarte eles viverão em paz; no céu, porque os que a houverem praticado acharão graças diante do Senhor. Essa divisa é o facho celeste, a luminosa coluna que guia o homem no deserto da vida, encaminhando-o para a Terra da Promissão. Ela brilha no céu, como auréola santa, na fronte dos eleitos, e, na Terra, se acha gravada no coração daqueles a quem Jesus dirá: Passai à direita, benditos de meu Pai. Reconhecê-los-eis pelo perfume de caridade que espalham em torno de si Nada exprime com mais exatidão o pensamento de Jesus, nada resume tão bem os deveres do homem, como essa máxima de ordem divina. Não poderia o Espiritismo provar melhor a sua origem, do que apresentando-a como regra, por isso que é um reflexo do mais puro Cristianismo. Levando-a por guia, nunca o homem se transviará. Dedicai-vos, assim, meus amigos, a perscrutar-lhe o sentido profundo e as conseqüências, a descobrir-lhe, por vós mesmos, todas as aplicações. Submetei todas as vossas ações ao governo da caridade e a consciência vos responderá. Não só ela evitará que pratiqueis o mal, como também fará que pratiqueis o bem, porquanto uma virtude negativa não basta: é necessária uma virtude ativa. Para fazer-se o bem, mister sempre se torna a ação da vontade; para se não praticar o mal, basta as mais das vezes a inércia e a despreocupação.
Meus amigos, agradecei a Deus o haver permitido que pudésseis gozar a luz do Espiritismo. Não é que somente os que a possuem hajam de ser salvos; é que, ajudando-vos a compreender os ensinos do Cristo, ela vos faz melhores cristãos. Esforçai-vos, pois, para que os vossos irmãos, observando-vos, sejam induzidos a reconhecer que verdadeiro espírita e verdadeiro cristão são uma só e a mesma coisa, dado que todos quantos praticam a caridade são discípulos de Jesus, sem embargo da seita a que pertençam. Paulo, o apóstolo. (Paris, 1860.).


                                      (O Evangelho Segundo o Espiritismo - Capítulo XV)

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Tenha um lindo Fim de semana !! :)


sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

A VIDA É FEITA DE MOMENTOS…

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A VIDA É FEITA DE MOMENTOS…

A vida é movimento, é uma partida e chegada constante...Alguns deixam-nos a sua marca e a sua presença simpática acolhedora e afinidade de algo... familiar perdido nos ecos dos tempos. A esses é mais um até logo porque temos a certeza de nos reencontrarmos num tempo qualquer num  espaço comum como esse mesmo intervalo na caminhada da vida…
Os amigos com familiaridade comum e afectividade recíproca contam sempre com a presença mesmo na ausência… basta chamarem  . porque os amigos encontram-se sempre num local secreto e acolhedor que é o coração. Onde abriga os  MOMENTOS  ÚNICOS…

Com carinho e ternura
Autoria de
Manuela Franklin
28-01-11
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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Escolhas

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O amor é mais do que um objetivo, mais  do que um combustível, mais que um ideal.
Nós somos Amor.
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Escolhas
Você pode curtir ser quem você é,
do jeito que você for,
ou viver infeliz por não ser quem você gostaria.
Você pode assumir sua individualidade,
ou reprimir seus talentos e sonhos,
tentando ser o que os outros
gostariam que você fosse.
Você pode produzir-se e ir se divertir,
brincar, cantar e dançar,
ou dizer em tom amargo que já passou da
idade ou que essas coisas são fúteis,
não sérias e bem situadas como você.
Você pode olhar com ternura e respeito
para si próprio e para as outras pessoas,
ou com aquele olhar de censura,
que poda, pune, fere e mata, sem
nenhuma consideração para com os desejos,
limites e dificuldades de cada um, inclusive os seus.
Você pode amar e deixar-se amar
de maneira incondicional,
ou ficar se lamentando
pela falta de gente à sua volta.
Você pode ouvir o seu coração
e viver apaixonadamente
ou agir de acordo com o figurino da cabeça,
tentando analisar e explicar a vida antes de vivê-la.
Você pode deixá-la como está
para ver como é que fica ou
com paciência e trabalho
conseguir realizar as mudanças
necessárias na sua vida e no mundo à sua volta.
Você pode deixar que o medo de perder
paralise seus planos ou
partir para a ação com o pouco
que tem e muita vontade de ganhar.
Você pode amaldiçoar sua sorte,
ou encarar a situação
como uma grande oportunidade de crescimento
que a Vida lhe oferece.
Você pode mentir para si mesmo,
achando desculpas e culpados
para todas as suas insatisfações,
ou encarar a verdade de que,
no fim das contas,
sempre você é quem decide
o tipo de vida que quer levar.
Você pode escolher o seu destino e,
através de ações concretas ,
caminhar firme em direção a ele,
com marchas e contramarchas,
avanços e retrocessos,
ou continuar acreditando
que ele já estava escrito nas estrelas
e nada mais lhe resta a fazer senão sofrer.
Você pode viver o presente
que a Vida lhe dá,
ou ficar preso a um passado que já acabou
 - e portanto não há mais nada a fazer -,
ou a um futuro que ainda não veio –
e que portanto não lhe permite fazer nada.
Você pode ficar numa boa,
desfrutando o máximo de coisas que você é e possui,
ou se acabar de tanta ansiedade e desgosto
por não ser ou não possuir tudo o que você gostaria.
Você pode engajar-se no mundo,
melhorando a si próprio e,por conseqüência,
melhorando tudo que está à sua volta,
ou esperar que o mundo melhore para que então você possa melhorar.
Você pode continuar escravo da preguiça,
ou comprometer-se com você mesmo
e tomar atitudes necessárias
para concretizar o seu Plano de Vida.
Você pode aprender o que ainda não sabe,
ou fingir que já sabe tudo
e não precisa aprender nada mais.
Você pode ser feliz com a vida como ela é,
ou passar todo o seu tempo se
lamentando pelo que ela não é.
A escolha é sua.
E o importante, é que você sempre tem escolha.
Pondere bastante ao se decidir,
pois é você quem vai
carregar - sozinho e sempre –
o peso das escolhas que fizer.
Luis Borges
Seja Feliz!
Você pode assumir sua individualidade,
ou reprimir seus talentos e sonhos,
tentando ser o que os outros
gostariam que você fosse.
Você pode produzir-se e ir se divertir,
brincar, cantar e dançar,
ou dizer em tom amargo que já passou da
idade ou que essas coisas são fúteis,
não sérias e bem situadas como você.
Você pode olhar com ternura e respeito
para si próprio e para as outras pessoas,
ou com aquele olhar de censura,
que poda, pune, fere e mata, sem
nenhuma consideração para com os desejos,
limites e dificuldades de cada um, inclusive os seus.
Você pode amar e deixar-se amar
de maneira incondicional,
ou ficar se lamentando
pela falta de gente à sua volta.
Você pode ouvir o seu coração
e viver apaixonadamente
ou agir de acordo com o figurino da cabeça,
tentando analisar e explicar a vida antes de vivê-la.
Você pode deixá-la como está
para ver como é que fica ou
com paciência e trabalho
conseguir realizar as mudanças
necessárias na sua vida e no mundo à sua volta.
Você pode deixar que o medo de perder
paralise seus planos ou
partir para a ação com o pouco
que tem e muita vontade de ganhar.
Você pode amaldiçoar sua sorte,
ou encarar a situação
como uma grande oportunidade de crescimento
que a Vida lhe oferece.
Você pode mentir para si mesmo,
achando desculpas e culpados
para todas as suas insatisfações,
ou encarar a verdade de que,
no fim das contas,
sempre você é quem decide
o tipo de vida que quer levar.
Você pode escolher o seu destino e,
através de ações concretas ,
caminhar firme em direção a ele,
com marchas e contramarchas,
avanços e retrocessos,
ou continuar acreditando
que ele já estava escrito nas estrelas
e nada mais lhe resta a fazer senão sofrer.
Você pode viver o presente
que a Vida lhe dá,
ou ficar preso a um passado que já acabou
 - e portanto não há mais nada a fazer -,
ou a um futuro que ainda não veio –
e que portanto não lhe permite fazer nada.
Você pode ficar numa boa,
desfrutando o máximo de coisas que você é e possui,
ou se acabar de tanta ansiedade e desgosto
por não ser ou não possuir tudo o que você gostaria.
Você pode engajar-se no mundo,
melhorando a si próprio e,por conseqüência,
melhorando tudo que está à sua volta,
ou esperar que o mundo melhore para que então você possa melhorar.
Você pode continuar escravo da preguiça,
ou comprometer-se com você mesmo
e tomar atitudes necessárias
para concretizar o seu Plano de Vida.
Você pode aprender o que ainda não sabe,
ou fingir que já sabe tudo
e não precisa aprender nada mais.
Você pode ser feliz com a vida como ela é,
ou passar todo o seu tempo se
lamentando pelo que ela não é.
A escolha é sua.
E o importante, é que você sempre tem escolha.
Pondere bastante ao se decidir,
pois é você quem vai
carregar - sozinho e sempre –
o peso das escolhas que fizer.
Luis Borges
Seja Feliz!
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Você pode curtir ser quem você é,
do jeito que você for,
ou viver infeliz por não ser quem você gostaria.

Blog de Espiritismo


Blog de Espiritismo


A Wikipédia difama continuamente o Espiritismo
Posted: 26 Jan 2011 03:56 AM PST
Pode ter-se a opinião que se quiser acerca do Espiritismo, como acerca de tudo. Mas se alguém quiser saber o que é o Espiritismo, deve confiar no seu próprio raciocínio e ir beber na fonte. Dicionários, sejam eles impressos ou digitais, enciclopédias, wikipédias, dão frequentemente uma descrição tendenciosa e errada do que é o Espiritismo.

Sabe-se lá ao serviço de que interesses, há quem se afadigue a espalhar informação errada sobre Espiritismo, ou Doutrina Espírita. Uma das "jogadas" mais frequentes é pretender que se trata de coisas diferentes, apresentando a doutrina codificada por Kardec como sendo uma de muitas "religiões espíritas". A intenção é espalhar a ideia errada de que a Doutrina Espírita é um de muitos "espiritismos", uma variante da comunicação com o Além, mero contacto com os chamados mortos.

Dicionários e enciclopédias, sites e blogues, jornais e revistas, citam-se mutuamente para "justificarem" a sua pretensão de que existem coisas como "kardecismo", ou "formas de espiritismo". Advogando em causa própria, reeditam os argumentos dos sofistas da Antiga Grécia, que eram capazes de "provar" que a neve era preta e o carvão branco, se lhes pagassem para tal.

O termo "Espiritismo" viu a luz do dia em 17 de Abrill de 1857, com a publicação de "O Livro dos Espíritos". Tem um significado perfeitamente delimitado, que este texto do Conselho Espírita Internacional resume:


Conheça o
Espiritismo,
uma nova era para a humanidade


Deus,Inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas

Jesus,
o guia e o modelo


Kardec,
a base fundamental

"Fora da caridade não há salvação"



O QUE É


É o conjunto de princípios e leis, revelados pelos Espíritos Superiores, contidos nas obras de Allan Kardec que constituem a Codificação Espírita: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese.

"O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal." Allan Kardec (O que é o Espiritismo – Preâmbulo)

"O Espiritismo realiza o que Jesus disse do Consolador prometido: conhecimento das coisas, fazendo que o homem saiba donde vem, para onde vai e por que está na Terra; atrai para os verdadeiros princípios da lei de Deus e consola pela fé e pela esperança." Allan Kardec (O Evangelho segundo o Espiritismo – cap. VI – 4)
O QUE REVELA

Revela conceitos novos e mais aprofundados a respeito de Deus, do Universo, dos Homens, dos Espíritos e das Leis que regem a vida.

Revela, ainda, o que somos, de onde viemos, para onde vamos, qual o objetivo da nossa existência e qual a razão da dor e do sofrimento.

SUA ABRANGÊNCIA


Trazendo conceitos novos sobre o homem e tudo o que o cerca, o Espiritismo toca em todas as áreas do conhecimento, das atividades e do comportamento humanos, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.

Pode e deve ser estudado, analisado e praticado em todos os aspectos fundamentais da vida, tais como: científico, filosófico, religioso, ético, moral, educacional, social.

Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas. é eterno, imutável, imaterial, único,

O Universo é criação de Deus. Abrange todos os seres racionais e irracionais, animados e inanimados, materiais e imateriais.

Além do mundo corporal, habitação dos Espíritos encarnados, que são os homens, existe o mundo espiritual, habitação dos Espíritos desencarnados.

No Universo há outros mundos habitados, com seres de diferentes graus de evolução: iguais, mais evoluídos e menos evoluídos que os homens.

Todas as leis da Natureza são leis divinas, pois que Deus é o seu autor. Abrangem tanto as leis físicas como as leis morais.

O homem é um Espírito encarnado em um corpo material. O perispírito é o corpo semimaterial que une o Espírito ao corpo material.


Os Espíritos são os seres inteligentes da criação. Constituem o mundo dos Espíritos, que preexiste e sobrevive a
Os Espíritos são criados simples e ignorantes. Evoluem, intelectual e moralmente, passando de uma ordem inferior para outra mais elevada, até a perfeição, onde gozam de inalterável felicidade.


Os Espíritos preservam sua individualidade, antes, durante e depois de cada encarnação.


Os Espíritos reencarnam tantas vezes quantas forem necessárias ao seu próprio aprimoramento.

Os Espíritos evoluem sempre. Em suas múltiplas existências corpóreas podem estacionar, mas nunca regridem. A rapidez do seu progresso intelectual e moral depende dos esforços que façam para chegar à perfeição.

Os Espíritos pertencem a diferentes ordens, conforme o grau de perfeição que tenham alcançado: Espíritos Puros, que atingiram a perfeição máxima; Bons Espíritos, nos quais o desejo do bem é o que predomina; Espíritos Imperfeitos, caracterizados pela ignorância, pelo desejo do mal e pelas paixões inferiores.


As relações dos Espíritos com os homens são constantes e sempre existiram. Os bons Espíritos nos atraem para o bem, sustentam-nos nas provas da vida e nos ajudam a suportá-las com coragem e resignação. Os imperfeitos nos induzem ao erro.

Jesus é o guia e modelo para toda a Humanidade. E a Doutrina que ensinou e exemplificou é a expressão mais pura da Lei de Deus.


A moral do Cristo, contida no Evangelho, é o roteiro para a evolução segura de todos os homens, e a sua prática é a solução para todos os problemas humanos e o objetivo a ser atingido pela Humanidade.

O homem tem o livre-arbítrio para agir, mas responde pelas conseqüências de suas ações.
A vida futura reserva aos homens penas e gozos compatíveis com o procedimento de respeito ou não à Lei de Deus.


A prece é um ato de adoração a Deus. Está na lei natural e é o resultado de um sentimento inato no homem, assim como é inata a idéia da existência do Criador.

A prece torna melhor o homem. Aquele que ora com fervor e confiança se faz mais forte contra as tentações do mal e Deus lhe envia bons Espíritos para assisti-lo. É este um socorro que jamais se lhe recusa, quando pedido com sinceridade.
Prática Espírita


Toda a prática espírita é gratuita, como orienta o princípio moral do Evangelho: "Dai de graça o que de graça recebestes".

A prática espírita é realizada com simplicidade, sem nenhum culto exterior, dentro do princípio cristão de que Deus deve ser adorado em espírito e verdade.


A prática espírita é realizada com simplicidade, sem nenhum culto exterior, dentro do princípio cristão de que Deus deve ser adorado em espírito e verdade.

O Espiritismo não tem sacerdotes e não adota e nem usa em suas reuniões e em suas práticas: altares, imagens, andores, velas, procissões, sacramentos, concessões de indulgência, paramentos, bebidas alcoólicas ou alucinógenas, incenso, fumo, talismãs, amuletos, horóscopos, cartomancia, pirâmides, cristais ou quaisquer outros objetos, rituais ou formas de culto exterior.


O Espiritismo não impõe os seus princípios. Convida os interessados em conhecê-lo a submeterem os seus ensinos ao crivo da razão, antes de aceitá-los.

A mediunidade, que permite a comunicação dos Espíritos com os homens, é uma faculdade que muitas pessoas trazem consigo ao nascer, independentemente da religião ou da diretriz doutrinária de vida que adotem.


Prática mediúnica espírita só é aquela que é exercida com base nos princípios da Doutrina Espírita e dentro da moral cristã.

O Espiritismo respeita todas as religiões e doutrinas, valoriza todos os esforços para a prática do bem e trabalha pela confraternização e pela paz entre todos os povos e entre todos os homens, independentemente de sua raça, cor, nacionalidade, crença, nível cultural ou social. Reconhece, ainda, que "o verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza".
"Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei."

"Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade."


O estudo das obras de Allan Kardec é fundamental para o correto conhecimento da Doutrina Espírita.


O nosso convite a quem pretenda saber afinal o que é o Espiritismo, é que leia as obras básicas (download gratuito neste site, como gratuitos são todos os serviços espíritas) e julgue por si. O Conhecimento é bem mais que um resumo difamatório numa qualquer wikipédia.


Caridade: benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas. (LE, 886)
Doutrina Espírita ou Espiritismo



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