sábado, 18 de julho de 2015

BEIJOS DE LUZ SEMPRE

Martin Luther King

ADORO AZUL

BEIJOS DE LUZ

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SEJA LUZ Márcia Gribel

Francis Joseph



HERANÇAS

Uma questão que deixa muita gente intrigada é a semelhança psicológica que existe entre membros da mesma família.

As parecenças físicas estão bem explicadas pela genética. Mas, será que o espírito herda também, de seus pais, as características morais?

No diálogo de Jesus com Nicodemos, vamos encontrar a resposta clara para essas questões.

Jesus, respondendo ao doutor da lei diz: “O que nasceu da carne é carne, e o que nasceu do espírito é espírito.

Não te maravilhes de eu te dizer que é preciso nascer de novo. O espírito sopra onde quer, e tu ouves a sua voz, mas não sabes donde ele vem, nem para onde vai. Assim é todo aquele que é nascido do espírito.”(*)

Fica bem clara a distinção que Jesus faz entre o corpo e o espírito. A carne procede da carne, mas o espírito não sabemos de onde vem.

Mas então, como pode um filho, por exemplo, parecer tanto, moralmente, com o pai?

Existem leis que regem a vida, das quais ainda não temos o entendimento completo. Uma delas é a lei de afinidade. As pessoas se unem ou se reúnem por afinidade de tendências, de gostos, de objetivos.

Assim é que, só vão a um estádio aqueles que gostam de futebol, e que, nos bares, só encontraremos os que gostam de beber umas e outras.

Isso se dá também com os povos. A lei de afinidade os reúne em determinada região, considerando a predominância de suas características.

Dessa forma é que podemos perceber claramente as tendências de alguns povos, para a violência, ou para a paz, por exemplo.

É por ser o espírito um ser individual e indivisível que todas as tentativas de se reproduzir um ser igual ao outro será frustrada.

Podemos reproduzir a matéria, mas o espírito que a animará, terá características próprias.

Não é outro o motivo pelo qual filhos de gênios nascem com uma inteligência limitada e pessoas de inteligência mediana podem ter filhos prodígios.

Assim sendo, se os geneticistas levassem em conta os ensinos do Sábio de Nazaré, teriam resposta para muitas das questões que não se explicam somente pelas leis da genética.

Se levassem em conta que cada corpo que nasce é animado por um espírito imortal, que trás consigo experiências milenares, resolveriam muitas dúvidas a respeito das enfermidades, da genialidade, da idiotia, da precocidade, e de tantas outras particularidades das criaturas.

Existem crianças que nos primeiros meses de vida, lêem, escrevem, fazem contas, decoram nomes de países e suas capitais etc., sem que tenham herdado essas capacidades de seus pais. E a recíproca é verdadeira.

Em suma, importa que saibamos que o corpo procede do corpo, mas o espírito não procede do espírito.

Importa, também, saber que, se o corpo gerado tiver vida, há um espírito a animá-lo, e que terá características espirituais próprias, independente das de seus pais.

O que pode ocorrer, é que o mesmo espírito que animou o corpo do avô, por exemplo, estando já desencarnado, volte a renascer e animar o corpo do neto.

Isso faria com que parecesse ter herdado as características do avô, mas seria o próprio que voltou.

Você sabia?

Que o espírito se liga ao corpo no momento da concepção?

E que as necessidades do espírito reencarnante é que, pela lei de afinidade, impulsionam o óvulo e o espermatozóide que contenham a carga genética propícia às suas experiências no corpo físico?

Assim, se tiver que desenvolver um câncer, por exemplo, o óvulo será penetrado pelo espermatozóide com as informações genéticas capazes de formar um corpo predisposto à enfermidade.

Isso não quer dizer que desenvolverá o câncer, mas terá um organismo propenso para tal.

Equipe de Redação do Momento Espírita

(*)Jo. 3:8


Francis Joseph



RASTROS

Os que estudam a fauna e nesse estudo se esmeram, sabem reconhecer, identificar os animais pelos rastros que deixam em sua passagem: as pegadas, os dejetos, as construções ou a destruição.

Os homens, igualmente, por onde passam, deixam suas marcas.

Há os que realizam, felizes, viagens turísticas e vão marcando o caminho com o que não mais necessitam ou de que se serviram: latas, papéis, cascas de frutas. Tudo jogado pela janela do carro ou deixado na areia, no campo ou na montanha.

Itens que vão assinalando a sua passagem. Parece que, quais os meninos que temiam não encontrar o caminho de volta para casa, necessitam deixar marcas precisas pelo caminho, a fim de poderem retornar, em outro momento.

Quem segue atrás de pessoas que assim se portam, logo reconhece que aquelas não primam pela educação e que não se importam com mais ninguém que consigo mesmas.

São pessoas que vivem no mundo como se somente elas existissem, que não atentam para o bem-estar alheio, com o dia seguinte, com o local em que vivem.

São essas mesmas que não se preocupam em colaborar com a coleta seletiva do lixo, que não economizam água mesmo em épocas de crise de abastecimento.

Para essas, o fato de pagar pelo consumo lhes dá o direito de usufruir sem limites, sem pensarem se o que desperdiçam, fará falta a outras comunidades.

São criaturas que não têm consciência de que a Terra é um único e grande lar de uma só Humanidade. Pessoas que não pensam no amanhã, que não se preocupam com a sustentabilidade do planeta, com o mundo do futuro.

Mas existe um outro tipo de marcas que, igualmente, deixamos no mundo.

São as marcas morais. Não são visíveis senão para os que têm olhos de ver, os que veem o seu entorno e com ele se importam.

Essas marcas são determinadas pelo comportamento, a conduta.

Cada um de nós, onde se situe, impregna, com suas vibrações, o local. Por isso mesmo, alguns somos muito benquistos, outros, nem tanto.

Alguns somos prestativos, simpáticos, de tal forma que nossa ausência é sentida, por mínima que seja. É percebida a falta do nosso sorriso, da nossa graça, do nosso bom humor. E nos recordam, rememorando procederes e ações que nos caracterizam.

Assim, se desejamos marcar nosso caminho com pegadas luminosas, comecemos hoje o exercício da gentileza.

Um sorriso, um por favor, obrigado, podem ser o início. E nos tornemos mais prestativos, solidários, amigos.

Francisco de Assis deixou impregnada de vibrações positivas a Porciúncula. Até hoje, quem a visite, se aquieta espontaneamente, sentindo bem-estar.

A nós cabe a decisão de registrar nossa passagem com as coisas positivas ou negativas.

* * *

Deixemos nossas marcas de bondade nas alheias vidas para que, mesmo após nossa partida da Terra, elas prossigam apontando caminhos de segurança, iluminando a estrada.

Um gesto de bondade poderá estimular a muitos.

Nossa palavra afetuosa poderá sustentar quem se encontra abraçado ao desânimo.

Nossa fortaleza moral poderá se constituir em apoio a quem está prestes a soçobrar.

Hoje, enquanto aqui estamos, marquemos de forma indelével nossa passagem.

Amanhã, os que percorrerem as mesmas veredas, encontrarão pontos luminosos de esperança, otimismo, bem-estar.

Pensemos nisso desde hoje, desde agora.

Redação do Momento Espírita.

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