quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Do meu querido amigo Luís Henrique Lima

Foto: O que é depressão? Como se pode conceituar depressão à luz do conhecimento espírita?

 
Depressão é cansaço de viver, é não aceitar a vida como ela é. É a “doença prisão” que cassa a liberdade da criatura rebelde, viciada em ter seus caprichos atendidos. É uma intimação de leis da vida convocando a alma a mudanças inadiáveis
Em tese, depressão é a reação da alma que não aceitou sua realidade pessoal como ela é, estabelecendo um desajuste interior que a incapacita para viver plenamente.
A terapêutica está no imo da criatura. Aprender a ouvir os ditames da consciência: eis o que pouco fazem quando se encontram sob sanção da depressão. Esse é o estado denominado ‘consciência tranquila’, ou seja, quando o self supera as tormentas da culpa e do medo, da ansiedade e do instinto de posse. Aprendendo a arte de ouvir esse guia infalível,  a criatura caminha para o sossego íntimo, a serenidade, a plenitude, a alegria. Livro Escutando os sentimentos. Capítulo ESTUFAS PSÍQUICAS DA DEPRESSÃO.
No capítulo “Receituário oportuno” do livro “Escutando os Sentimentos” de Wanderley S. de Oliveira, Ermance Dufaux nos diz ser necessário ingerir três medicações com freqüência:
1.Acreditar que merece a felicidade, assim como todos os seres humanos (ser feliz é contentar-se com o que se é, sem que isso signifique estacionar; é o amor a si);
2.Parar de encontrar motivos externos para suas dores, encontrando-lhes as causas íntimas (dentro de cada um está a cura para todos os seus males);
3.Parar de pensar em felicidade para depois da morte e tentar ser feliz ainda em vida (a felicidade resulta da habilidade de consolidar o sentido da vida a partir do “olhar de impermanência”).


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