quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Professor Carlos Amaral








A GLÂNDULA PINEAL e a ESPIRITUALIDADE
(como limpá-la e sintonizá-la)
É sabido que, frequentemente, em muitas conversas formais e informais a glândula pineal surge como o centro do nosso relacionamento com outras dimensões, e tem sido assim nas mais variadas correntes religiosas e místicas, há milhares de anos. A glândula pineal, que está localizada no centro do cérebro humano, é um órgão de grande interesse nos dias de hoje. Para muitos investigadores espirituais é, a “sede da alma” e do “terceiro olho”, isto é, a parte anatómica do corpo humano que actua como antena espiritual, conectando-nos aos planos não-físicos, ou seja, aos planos mais subtis e espirituais da existência. No entanto, para muitos cientistas, e rígidos pensadores materialistas, a glândula pineal é estrictamente uma glândula endócrina responsável pela secreção da hormona designada por “melatonina”, que é uma substância que, entre outras coisas, ajuda na regulação dos nossos ritmos circadianos. Assim sendo, e à medida que o debate entre a ciência e a espiritualidade continua, a glândula pineal fica no centro do cérebro seduzindo os adeptos e opositores espirituais, tanto para dar uma espreitada nos mistérios que fazem dos seres humanos criaturas espirituais capazes de ter experiências psicológicas, que escapam à validação pelos métodos e modos de pensamento da moderna e tão ainda refractária investigação cientifica.
Pois bem, falando da Glândula Pineal ou Epífise Neural, e com formação anatómica, devo aqui lembrar que é uma pequena glândula endócrina localizada perto do centro do nosso cérebro, entre os dois hemisférios cerebrais. A glândula pineal recebe a sua inervação simpática do gânglio cervical superior. No entanto, também nela encontra-se presente uma inervação parassimpática proveniente dos gânglios esfenopalatinos e ópticos, ou seja, é ramificada de nervos exactamente como os nervos ópticos, e possui na sua constituição cristais de “apatita”. Nas últimas décadas, foi descoberto que a Glândula Pineal integra o relógio cerebral e é responsável por todos os ritmos no organismo, por exemplo: os ritmos da reprodução hormonal, do funcionamento do sistema nervoso autónomo, os ciclos da vida, até do envelhecimento, do sono e, de igual modo, os ritmos reprodutivos, os da fome e ainda do estado de humor. Foi descoberto, também, que a Glândula Pineal é um sensor magnético convertendo as ondas do espectro eletromagnético num estímulo neuroquímico. Ainda assim, o que pensava-se ser uma calcificação por perda de função é, na verdade, um interessante e complexo processo de bio-mineralização em que são formados cristais de apatita possivelmente implicados na regulação da captação magnética. Também, a Glândula Pineal é importante no acervo da serotonina no cérebro, que é uma substância amplamente implicada nos comportamentos psíquicos. Não bastassem as importantes funções citadas anteriormente, há uma regra conhecida em neuro-anatomia indicando que, quanto mais irrigada por circulação sanguínea uma área do cérebro, maior é a sua importância e funcionamento: a Glândula Pineal é a estructura mais irrigada do nosso cérebro. A Glândula Pineal é,sem sombra de dúvida, o melhor laboratório de estudos da física da relação espírito-matéria, e as suas propriedades de captação das ondas do espectro eletromagnético, devem estar implicadas nas funções de senso-percepção mediúnicas e telepáticas.
É sabido que o ser humano sempre despertou interesse pelo desconhecido, e a busca pela espiritualidade é um meio de conectar-se o plano físico ao espiritual. Em seguida saiba o leitor como activar a glândula pineal.
1 - Procure um local bem tranquilo e confortável, certificando-se que não será interrompido. 2 - Sentado, com os olhos fechados preste atenção na respiração, mas sem interferir. 3 - Com a ponta dos dedos, faça movimentos circulares no couro cabeludo, no topo da caixa craniana, até encontrar uma cavidade também conhecida por moleira. Em seguida, usando o dedo indicador e o médio faça uma leve massagem nesse ponto sem pressa, com muita delicadeza. 4 - Delicadamente fala essa massagem no couro cabeludo para a frente e para trás, sempre utilizando a ponta dos dedos. 5 - Em seguida com os dedos medianos, irá “tamborilar” o ponto no alto da caixa craniana e, delicadamente, massageie o local onde está a glândula pineal. Talvez, perceba as sensações que a massagem poderá causar como, sensação de calor, enjôos e salivação. 6 - Agora, com o dedo mediano e o indicador da mão direita posicionados na parte frontal, no inicio do couro cabeludo, massageie na direção que sentir-se mais confortável. 7 - Com a mão esquerda, procure uma reentrância, chamada também de “coroinha”, localizada acima do cerebelo, atrás do topo da cabeça e massageie esse local no sentido da sua preferência. Perceba as sensações que poderão ocorrer como, relaxamento dos nervos oculares, dor, lágrimas, calor e sensação como se tivesse saído do tempo. 8 - Em seguida finalizando a massagem friccione as mãos, aquecendo-as e coloque-as no topo da cabeça irradiando calor à glândula pineal. Perceba a sensação de calor e bem-estar que as mãos irradiam!
Em suma, quando falamos na activação da glândula pineal, isso significa que a glândula funcionará como uma entrada de energia cósmica, interagindo do físico ao espiritual. A glândula pineal, actua como uma antena de rádio, recebendo e enviando pensamentos, e activar a glândula pineal, não é somente um meio de “interagir com os aspectos mais subtis da existência”, mas sim um modo de “unir-se” ao divino, conectando-se com o “céu e a terra”!

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