quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Xamanismo




A casa das Máscaras

O xamanismo, na figura do xamã ou pagé, é um buscador, sendo o predecessor do pensamento científico. Esta pessoa está longe de ser ingénua. Os métodos e recursos são simples, mas há muito, muito tempo que estuda os mistérios da mente e do espírito. Conta a quem quiser ouvir que todos temos capacidades mentais e intelectuais que vão além das que temos usado.

A palavra Xamã deriva da língua dos povos Tugus, da Sibéria, adotada amplamente plos antropólogos para se referirem a pessoas de variadas culturas mais arcaicas.
Xamanismo é um conjunto de crenças ancestrais que engloba práticas de magia e evocações para estabelecer contato com o mundo espiritual.

É uma percepção religiosa que confere ao xamã, a capacidade de entrar em transe e se conectar com o mundo espiritual. Essa conexão o capacita para curar doenças, influenciar a natureza, facilitar a caça, adivinhar segredos, predizer o futuro, afastar o mal ou exercer funções de um sacerdote. O xamã consegue fazer uma viagem a outro mundo, através da recepção de uma natureza transcendental ou através da sua transformação em um outro ser.

Estudar o Xamanismo é conhecer a raiz! A arte do êxtase (do grego ex stasis)significa literalmente ficar fora. Libertar-se da dicotomia (do eu e do tu). Não é racional, é supra racional! Une o desempenho das funções intelectuais, volitivas e emotivas; a experiencia como o Luminoso, a Contemplação de que tudo é Um – o encontro que origina a criatividade.

Na Grécia Antiga as experiência do êxtase eram chamadas de declarações dos deuses… Óraculo do Templo de Delfs. Assim nos templos romanos, egípcios, na américa central… com os dervixes do Islã, algumas ditas seitas cristãs.
Se não tinham acesso ao êxtase, teriam ao teatro!

O planeta ficou e ficaria sempre em perigo quando a mente dominasse e os xamãs não criassem o mundo mais. As suas crenças e o estado mental do funcionamento dos seus cérebros foram fatores determinantes no seu comportamento social. Pois criavam e viviam num universo mental em perpétua paranormalidade. Não no mundo dito Real, mas num mundo supra-real, mais em alfa do que em beta.

http://jaquelinepereira.com/podemos-ser-druidas/

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