Nunca se precisou tanto das duas para iluminar os caminhos escuros e sombrios da beligerância que impera nos quatro cantos do mundo.
Em nome do poder, dinheiro, ambição desenfreada, fama, sucesso, e da sustentação de vícios hediondos, notadamente, a dependência de drogas, o planeta tornou-se um campo de batalha cruel, onde quase sempre, os inocentes pagam o saldo da conta de atrocidades com a vida.
Oxalá, os atuantes em qualquer esfera de liderança também fizessem o mea-culpa para amenizar o fratricídio mundial.
Acredito piamente, que nós, viventes obscuros, podemos, um por um, desenvolver o próprio projeto a fim de promover a harmonia coletiva. Que tem tudo a ver com solidariedade.
Temos condições de ir muito além de cartões bolsistas que se perdem nas rotas enviesadas da corrupção, confiscados pelos lesadores da boa gente brasileira.
Solidariedade anda na moda, dá ibope, votos, projeção internacional, todavia precisamos alcançar metas mais grandiosas da justa distribuição de rendas, fator indiscutível da origem da maioria das mazelas nacionais.
Muita coisa importante e produtiva está sendo feita nesse sentido, graças a Deus, infelizmente, sem os holofotes da mídia, viciada no derrotismo vermelho de sangue anunciado em série.
Podemos nos engajar em projetos humanitários. Eles estão aí, à espera de voluntários. E ainda têm a força imbatível de antídoto contra “o coitadinho de mim”.
Investir alto nos projetos pessoais, começando quem sabe, a dar um desconto nas cobranças exageradas do outro. Somos todos tão falíveis na fôrma parecida de seres humanos...
Perdoar seria um ato solidário e tanto para promover a paz interior e coletiva. Muitas batalhas entre irmãos não vingariam se um lado desfraldasse a bandeira branca. À vezes, as guerras são atiçadas por motivos tão pequenos...velhos...repisados...
Sorrir muito mais em vez de acentuar as rugas de expressão da má vontade de encontrar uma maneira de ser feliz.
Cantar e dançar a vida, que é curta, imprevisível e nada pode contra a morte inexorável.
Conviver! As pessoas são fontes inesgotáveis de surpresas. Sem esperar milagres de alegria sempiterna, porque ninguém consegue encaixar-se nos moldes dos desejos recíprocos.
Abraçar com gosto enchendo a volta dos braços. Beijar muitos beijos de amores variados, e soltar as emoções para cavalgar em gestos e palavras, livre do medo de dizer: Eu te aaaamo!
Viver exatamente, como se tem vontade, despojado de grilhões pesados da aparência dominadora.
Saborear cada instante vivido, para jamais lamentar o que se deixou de fazer.
Inflar o peito de amor e repetir rezando:
“Felizes os que promovem a PAZ”.
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