terça-feira, 27 de setembro de 2011

O PODER DA DOÇURA...

O PODER DA DOÇURA_____________

O viajante caminhava pela estrada, quando observou o pequeno rio que começava tímido por entre as pedras.

Foi seguindo-o por muito tempo. Aos poucos, ele foi tomando volume e se tornando um rio maior.

O viajante continuou a segui-lo.

Bem mais adiante, o que era um pequeno rio se dividiu em dezenas de cachoeiras, num espetáculo de águas cantantes.

A música das águas atraiu mais o viajante, que se aproximou e foi descendo pelas pedras, ao lado de uma das cachoeiras.

Descobriu, finalmente, uma gruta.

A natureza criara com paciência caprichosa, formas na gruta.

Ele a foi adentrando, admirando sempre mais as pedras gastas pelo tempo.

De repente, descobriu uma placa. Alguém estivera ali antes dele.

Com a lanterna, iluminou os versos que nela estavam escritos. Eram versos do grande escritor Rabindranath Tagore, prêmio Nobel de literatura de 1913:

“Não foi o martelo que deixou perfeitas estas pedras, mas a água, com sua doçura, sua dança, e sua canção.
Onde a dureza só faz destruir, a suavidade consegue esculpir.”
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