sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Reflexão um gesto de amor;

Reflexão um gesto de amor;


Um garoto pobre, com cerca de doze anos de idade, vestido e calçado
de forma humilde, entra na loja, escolhe um sabonete comum e pede ao proprietário que embrulhe para presente.
- É para minha mãe!, diz com orgulho.
O dono da loja ficou comovido diante da singeleza daquele presente.
Olhou com piedade para o seu freguês e, sentindo uma grande
compaixão, teve vontade de ajudá-lo. Lembrou de sua própria mãe.
Fora pobre e muitas vezes, em sua infância e adolescência, também
desejara presentear sua mãe.
Quando conseguiu emprego, ela já havia partido para o mundo espiritual.
Do outro lado do balcão, o menino começou a ficar ansioso. Ele já escolhera, pedira para
embrulhar e até tinha mostrado as moedas para o pagamento.
Por que a demora? Qual o problema? . Impaciente, ele perguntou:
- Moço, está faltando alguma coisa?
- Não, - respondeu o proprietário da loja. - é que de repente me lembrei de minha mãe.
Ela morreu quando eu ainda era muito jovem. Sempre quis dar um presente para ela, mas, desempregado, nunca consegui comprar nada.
Na espontaneidade de seus doze anos, perguntou o menino:
- Nem um sabonete?
O homem se calou. Embrulhou o sabonete com o
melhor papel que tinha na loja. A sós, pôs-se a pensar.
Como é que nunca pensara em dar algo pequeno e simples para sua mãe?
Sempre entendera que presente tinha que ser alguma coisa significativa,
tanto assim que, minutos antes, sentira piedade da singela compra e
pensara em melhorar o presente adquirido.


Comovido, entendeu que
naquele dia tinha recebido uma grande lição. Junto com o sabonete do menino,
seguia algo muito mais importante e grandioso, o melhor de todos os presentes:
o gesto de amor.!

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