Remédios para o Supercrescimento Bacteriano

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O Supercrescimento Bacteriano pode ficar presente anos a fio no organismo sem ser detectado. Ataca ao intestino delgado, e é facilmente confundido com a Síndrome do Intestino Irritável.
É um problema subjacente principalmente nas pessoas que têm problemas digestivos crônicos, como a flatulência, prisão de ventre e diarréia. Sendo que também apresenta sintomas não digestivos, como a fadiga crônica, alergias, artrite, lúpus ou diabetes.
Num processo conhecido como desconjugação dos ácidos biliares, as bactérias indesejáveis provocam a má absorção de gordura e bloqueiam a absorção dos carboidratos, que deixam de ser fermentados no intestino. As reações são excesso de gás, inchaço, dor, muco nas fezes, gases e fezes malcheirosos, e diarréia. Os doces e os alimentos ricos em amido pioram os sintomas.
Essa diminuição do poder de ação do intestino delgado é uma das causas do Supercrescimento Bacteriano. E, por sua vez, esta deficiência pode ser causada por excesso de açúcar, estresse crônico e doenças como diabetes, hipotireoidismo e esclerodermia.
Esta condição também pode ocorrer por conta do envelhecimento. Mais velho, o organismo sofre um declínio na produção do ácido estomacal, condição chamada de hipocloridria. Esta condição ajuda a proliferação das bactérias que atacam o intestino. O uso excessivo de antiácidos também é uma das causas da hipocloridria.
Anomalias na estrutura do intestino delgado, obstrução intestinal, fístulas e a doença de Crohn são outras das causas do supercrescimento bacteriano. E também a deficiência imunológica, medicamentos como corticóides, antibióticos e anticoncepcionais, fibra alimentar inadequada e deficiência de enzimas pancreáticas.
Entre os sintomas está a distensão abdominal e gás após as refeições, constipação crônica e fezes soltas, ou diarréia, além de anemia por deficiência de vitamina B12. Também ocasiona depressão, deficiência nutricional (mesmo quando se toma suplementos) e perda de peso.
O tratamento pode ser feito a partir de dieta pobre em carboidratos, para erradicar as bactérias hostis no intestino delgado. E com a ingestão frequente de ervas aromáticas, sendo o óleo de hortelã pimenta o mais indicado.
Este óleo age como um escudo, e mata as bactérias no intestino delgado.
O tratamento pode durar de 1 a seis meses, bebendo 2 cápsulas do óleo de hortelã pimenta três vezes ao dia, entre as refeições, com um copo de água. Os efeitos secundários podem incluir azia, queimação retal, e arrotos “com gosto de hortelã”.
Também se pode tratar esta doença com cápsulas de óleo de orégano, alho, uva de oregon, extrato de folhas de oliveira e com chá de pau d´arco.
Deve-se limitar a ingestão de açúcares e de amido ao longo do tratamento. O efeito de cura será vísivel através da redução do inchaço, da diarréia, gases, indigestão e de outros sintomas digestivos.
Se quiser fazer um teste para saber se é este a causa de seus problemas de saúde, considerando que é de díficil diagnóstico, o teste mais comum é o teste de lactulose. A lactulose é um açúcar não absorvível, que será fermentado se houver bactérias intestinais